terça-feira, 2 de janeiro de 2018

Quem é Maria Santíssima?


Maria Santíssima nos conduz ao Pai, nos conduz à salvação

Maria Santíssima
1. O caminho da salvação
Por meio de Maria, Deus quis que o Salvador viesse a nós. Deus quis precisar de Maria (Gen 3,15)…´Ela te esmagará a cabeça´. É por Maria que devemos ir a Jesus, porque Jesus veio a nós por Ela.
2. É Mãe de Deus
Jesus é Deus. E Maria é Mãe de Jesus. Isabel lhe disse: ´A que devo a honra de receber a Mãe do meu Senhor?´(Lc 1,43) Os santos a chamam de ´Onipotência Suplicante´, isto é, pode tudo com as suas súplicas a seu Filho. TEOTHOKOS (Mãe de Deus) (Gal 4,4)
3. É Imaculada (08 de dezembro)
Isto é, foi concebida no seio de sua mãe (Sta. Ana) sem o pecado original, que todos os homens herdam dos pais. Maria foi preservada do pecado original pelo sacrifício de Jesus na Cruz. Deus antecipou para Ela a redenção. Para Deus o tempo não é obstáculo. Este doma foi proclamado pelo Papa Pio IX, 1854, solenemente, e confirmado pela própria Virgem em Lourdes, 4 anos depois, quando disse à menina Bernadete: ´Eu sou a Imaculada Conceição´, em 1858. Maria foi livre do pecado para que Jesus também o fosse; isto é, livre das cadeias do pecado, da morte e de Satanás, para poder vencê´lo e libertar a humanidade escrava.
4. Maria é sempre Virgem
Maria sempre quis ser Virgem, isto é, consagrada inteiramente a Deus. Mas Deus precisou dela para Mãe de seu Filho. Como para Deus tudo é possível, Ele a preservou Virgem perpetuamente. A Igreja ensina que Ela é ´Virgem antes do parto, Virgem no parto e Virgem após o parto´. É uma glória que Deus quis lhe dar. É dogma de fé. É um milagre, que não pode ser entendido pela ciência. (Concílio de Cápua, Itália, ano 381)
5. É a predileta do Pai
Maria foi a eleita do Pai entre todas as mulheres de todos os tempos e lugares. Isabel, cheia do Espírito Santo lhe disse; ´Bendita és tu entre as mulheres´(Lc 1,42). Foi a sua profunda humildade a razão de sua escolha por Deus. Ela mesma nos ensina isto no Magnificat: ´Ele olhou para a humildade de sua serva´(Lc 1,48). Quem se humilha será exaltado, disse Jesus. Ninguém se humilhou tanto como Maria, por isso ninguém foi tão exaltada como Ela. Ela mesma diz: ´Todas as gerações me proclamarão bem aventurada´(Lc 1,48). Sendo Mãe de Deus , o Rei, Ela foi humilde, simples, silenciosa, sofredora…. Maria só apareceu nas horas difíceis: Em Caná da Galiléia, no Calvário, na fuga para o Egito, no serviço a Isabel, etc… Os humildes são ocultos. Ela é ´cheia de graça´(Lc 1,30 e 28)
6. Maria é a Esposa do Espírito Santo
Ela concebeu Jesus pelo poder do Espírito Santo (Lc 1,35). Ele é seu Esposo. Onde está Maria está o Espírito Santo. Foi Ela que o trouxe em Pentecostes (At 2). Diz São Luiz de Montfort: ´Quanto mais o Espírito Santo encontra Maria em um coração, mais Ele vem a este coração e o santifica´. Deus quis ter Mãe, escolheu Maria, quis ter uma filha especial, imaculada, escolheu Maria, quis ter uma esposa, escolheu Maria. Que glória a de Maria!
7. Jesus foi submisso a Maria e a José
O criador se fez sujeito à sua criatura ´E ele lhes era submisso´ (Lc 2,51). Também no céu Maria continua Mãe de Jesus, a quem Ele tem a alegria de ´obedecer´. São José, depois de Maria, é o santo de maior glória e poder junto a Deus, por ter sido o eleito para pai adotivo (legal) de Jesus.
8. Maria é vitória de Deus contra o mal
Ela esmaga a cabeça da serpente infernal (Gen 3,15). É preciso estar protegido pelo seu manto virginal. É Ela que está arregimentando hoje o seu Exército de filhos fiéis para dar combate aos pecados do mundo: drogas, vícios, prostituição, homossexualismo, violências, ódios, assassinatos, corrupção, etc… É preciso rezar o Terço todos os dias, até o Rosário todo, para ter a força de Maria. Falar aqui sobre a importância do Rosário. Rezando´o, contemplamos a vida toda de Jesus. Em cada Ave Maria lhes saudamos com a mesma saudação do Arcanjo Gabriel e Sta. Isabel, e pedimos que ela rogue por nós.
9. Ela é medianeira de todas as graças
Maria é o canal de todas as graças. Se Jesus, a maior graça, a salvação, veio por Maria, é lógico que as outras graças, que são menores que essa, também vêm por Maria. Ela é a ´Avenida´ ampla e perfumada que Deus abriu para chegarmos a Ele. Não queira usar outro caminho. As bodas de Caná mostra o poder intercessor de Maria (Jo 2). Explorar isto. ´Pede á Mãe que o ´Filho atende´.
10. Maria é nossa Mãe
Jesus no´la deu como Mãe, na Cruz. Na hora de sua morte, isto é muito significativo. Ela oferecia Jesus na cruz ao Pai, por nós, ao mesmo tempo Jesus a fazia nossa Mãe. De verdade, não só de palavras.(Jo 19,25´27) ler. Ela é a nossa Mãe espiritual. É ela que forma e modela a nossa alma para Deus. Ela nos leva ao caminho da santidade, de modo rápido, fácil, seguro e curto. Ela ´adocica´ a nossa cruz de cada dia, como a Mãe adocica o remédio amargo que o filho precisa beber. Leve Maria para sua casa (no seu coração) como São João o fez. Ela o guiará, sustentará na fé, protegerá nos perigos e ensinará na lei de Deus.
11. Maria foi Assunta ao céu (15 de agosto)
Levada ao céu de corpo e alma. Só Ela e Jesus estão com os seus corpos no céu. Os santos só estão com as sus almas. Os corpos só ressucitarão no juízo final. Maria já ressucitou, está gloriosa de corpo e alma diante de Deus e intercede por cada um de seus filhos com poder. Ela prepara para nós um lugar no céu. ´Nós somos cidadãos do céu´(Fil 3,20) disse São Paulo. Maria nos espera lá. É dogma de fé proclamado por Pio XII em 195.
12. Maria é a Rainha do Universo
Veja (Apoc 12,1). É o universo glorificando a sua Rainha. O sol, a lua e as estrelas era tudo o que os antigos conheciam do universo. A Mãe do Rei é Rainha. Festa celebrada pela Igreja em 22 de agosto. Todo o poder foi dado a Maria abaixo de Deus, no céu, na terra e nos infernos. Todos lhe foram submissos: anjos, homens, demônios.

Felipe Aquino

Professor Felipe Aquino é viuvo, pai de cinco filhos. Na TV Canção Nova, apresenta o programa “Escola da Fé” e “Pergunte e Responderemos”, na Rádio apresenta o programa “No Coração da Igreja”. Nos finais de semana prega encontros de aprofundamento em todo o Brasil e no exterior. Escreveu 73 livros de formação católica pelas editoras Cléofas, Loyola e Canção Nova. Página do professor: www.cleofas.com.br Twitter: @pfelipeaquino

terça-feira, 8 de março de 2016

Casamento - 08.03.2016

Deus na sua eternidade, o princípio e o fim, para o seu deleite criou a vida.

E do meio divino deu a vida ao seu filho para que, através dele, nos mostrasse o amor.

O amor do Pai pelo Filho e do Criador pela criatura.

Do seu grandioso amor fez a Vida e nos concedeu este maravilhoso dom para que o amassemos e fossemos co-autores da sua criação.

Paulo, na sua sabedoria, inspirado pelo Espírito Santo, nos mostrou que maior que a fé e a esperança, é o amor.

Jesus, questionado sobre o maior dos mandamentos, confirmou que o primeiro e o maior de todos é o amor a Deus e o segundo é o amor ao próximo.

Inspirado no amor divino, Deus criou o homem, para que Ele como Homem, viesse ao nosso meio e o transformasse em meio divino.

E na necessidade de confirmar a continuidade da criação, da gestação da criatura, criou a mulher, ser espiritualmente preparada para gerar o amor.

Homem e mulher, definitivamente a maior criação de Deus, nos leva diretamente ao caminho, à verdade e à vida que é Jesus.

Hoje confirmamos, nessa celebração, a unidade divina, a união da Priscila e do Alvaro em casamento, como privilegiados por Deus, para que neles derrame o seu amor eterno e como canais de santificação, para a multiplicação de suas descendências.

Que Deus os conceda o amor, paz e a alegria dessa verdadeira união.
Que Deus os abençoe!

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2016

Maria, o caminho de amor ao Coração de Jesus

A Virgem Maria é o caminho de amor para chegar ao Coração de Jesus Cristo.
Neste artigo, temos um testemunho, desta vez de uma de nossas leitoras, que descreve a Virgem Maria como “o caminho de amor ao coração de Jesus”. Thaís Oliveira, de Minas Gerais, depois de ler o recente testemunho de Carlos Eduardo Moraes, quis partilhar o seu, sobre a presença de Nossa Senhora em sua vida. Agradecemos a Carlos Eduardo e a Thaís por terem nos enviado seus testemunhos e parabenizamos pela coragem de ambos em partilhar suas vidas, para nosso maior conhecimento de Maria e para maior glória de Deus. Apresentamos o testemunho de Thaís na íntegra; acrescentamos apenas os subtítulos e os áudios e vídeos:
A Virgem Maria é o caminho de amor para chegar ao coração de Jesus Cristo.
Nossa Senhora de Fátima
“Tudo começou na minha infância, quando tinha 9 anos. Estava na escola, esperando meu pai me buscar, e enquanto ele não chegava estava brincando de pique esconde com minha irmã e umas colegas. Não consegui me esconder em nenhum lugar, então segui minha irmã e uma outra menina que pularam uma rampa e se esconderam em cima de um telhado, que era de fácil acesso. Elas não queriam que eu subisse ali também, mas mesmo assim eu fui.
A primeira experiência com Nossa Senhora
Aquele telhado era de uma sala onde se guardava as carteiras velhas, que estavam enferrujadas ou quebradas. Quando eu pisei na telha de amianto e me agachei, a telha não aguentou meu peso e só eu cai. As carteiras estavam empilhadas e todas com os pés para cima. Então, pode-se imaginar que seria um estrago feio, seria perfurada por aquelas carteiras. Mas, foi ai que Nossa Senhora me segurou pelos braços e me fez cair em cima da única mesa que estava com os pés para baixo. Lembro que desmaiei, acordei um tempo depois chorando e chamando minha mãe, mas não tive sequer uma fratura, não quebrei nada, só tive uns arranhões e nada mais.
Uma experiência profunda com a Virgem Maria
Na época, não sabia que Nossa Senhora havia me pegado nos braços. Mas, algum tempo depois, num encontro de jovens da RCC, tive uma experiência profunda com Nossa Senhora, onde senti o seu perfume a me embalar, e tive a certeza de como ela sempre esteve comigo, principalmente naquele dia. Desde então, só fui me aproximando ainda mais dela. Posso sentir como ela está perto, sempre que a ela recorro, e procuro a sua presença de mãe, amiga e intercessora.
Assista ou ouça programa do sobre “Como Padre Paulo Ricardo se tornou um devoto de Maria”:
A escravidão de amor a Jesus por Maria em minha vida
Decidi me tornar escrava de amor a Jesus por meio dela. Há pouco mais de um ano, me consagrei pelo método de São Luís Maria Grignion de Montfort. Nossa Senhora está tão presente em minha vida, nas minhas decisões, e na minha caminhada de fé, que algumas pessoas já me falaram sentir a presença dela estando perto de mim, e de ver traços dela comigo. Glória a Deus por nos ter dado Maria como mãe, e glória a ela que em sua humildade e obediência disse sim, e nos leva a cada dia pra mais perto de Jesus!
A Virgem Maria como caminho de amor ao Coração de Jesus Cristo
Nossa Senhora não é alguém distante, ela se faz presente mesmo quando não a chamamos ou permitimos, e hoje não sei pedir nada para minha vida ou para os meus irmãos que não passe pelas mãos dela. Ela é o caminho de amor ao Coração de Jesus! Esse é meu testemunho. Que Nossa Senhora nos guarde sempre!”.
Thaís Oliveira – MG.

Natalino Ueda é brasileiro, católico, formado em Filosofia e Teologia. Na consagração a Virgem Maria, segundo o método de São Luís Maria Grignion de Montfort, explicado no seu livro “Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem”, descobriu o caminho fácil, rápido, perfeito e seguro para chegar a Jesus Cristo. Desde então, ensina e escreve sobre esta devoção, o caminho “a Jesus por Maria”, que é hoje o seu maior apostolado.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2016

Maria, imagem perfeita da beleza de Deus

A Virgem Maria é a imagem mais perfeita e acabada da beleza de Deus.
Na Santíssima Virgem Maria resplandecem os imperativos mais altos de beleza física, moral e espiritual, reflexos da beleza insondável de Deus, encontrados em uma simples criatura. Desde os primórdios, a Igreja venera as imagens sagradas da Santíssima Virgem Maria como o ícone mais perfeita de Deus. Em Nossa Senhora resplandece de modo inigualável a beleza da Santíssima Trindade. Se na humanidade, homem e mulher, temos a plenitude da obra da criação, na Virgem Maria temos a plenitude da humanidade, a pessoa humana mais bela que existiu e jamais existirá outra igual1. A princípio, pode parecer certo exagero ou piedade mal fundamentada a exaltação da beleza da Santa Mãe de Deus. No entanto, esta beleza inigualável da Virgem Maria diz respeito todos nós, a toda a humanidade, a criação, mas principalmente a Deus.
A Virgem Maria é a imagem mais perfeita e acabada da beleza de Deus.
Nossa Senhora dos Anjos
No princípio, “Deus disse: façamos o homem à nossa imagem e semelhança” (Gn 1, 26). Este homem simboliza a humanidade, que foi criada como reflexo, imagem e semelhança, da beleza de Deus. Depois de terminada toda a criação, inclusive o homem e a mulher, “Deus contemplou toda a sua obra, e viu que tudo era muito bom” (Gn 1, 31). Este “bom” é traduzido da palavra grega καλά (kala) e também significa: bem, belo, bonito, beleza. Esta mesma palavra foi usada para dizer da beleza e das perfeições da natureza criada: “E Deus viu que isso era bom [bonito]” (Gn 1, 25). Foi usada também para expressar a beleza negativa da solidão do homem: “Não é bom [belo] que o homem esteja só; vou dar-lhe uma ajuda que lhe seja adequada” (Gn 2, 18). Em seguida, Deus criou a mulher, e o homem, ao vê-la, quase que extasiado, disse: “Eis agora aqui […] o osso de meus ossos e a carne da minha carne; ela se chamará mulher, porque foi tomada do homem” (Gn 2, 23). Adão ficou tão maravilhado com a beleza de Eva que expressou poeticamente esta experiência espiritual. Pois, ele viu em Eva não apenas a sua beleza exterior, mas também e principalmente a sua beleza interior, viu nela o reflexo da imagem e semelhança de Deus, que é o Belo em si mesmo.

A Santíssima Virgem Maria: a mais bela que todas as senhoras
São João Crisóstomo diz que a Virgem Eva, a ajuda adequada concedida a Adão (cf. Gn 2, 18), é imagem da Virgem Maria, o auxílio adequado de Jesus Cristo, o novo Adão (1 Cor 15, 45), da humanidade inteira e de cada um de nós em particular. Pois, se na primeira criação Eva foi tomada da “carne” de Adão (cf. Gn 2, 21-22), na nova criação, Jesus Cristo, o novo Adão, agora é tomado da carne da Virgem Maria (cf. Lc 1, 26-38), a nova Eva. Se na primeira criação, Adão ficou extasiado com a beleza da Virgem Eva, na nova criação, a Virgem Maria fica extasiada com a Beleza, da qual é imagem e semelhança, de quem agora é Mãe. Jesus Cristo, “o mais belo dos filhos dos homens” (Sl 44, 3) está ainda em seu ventre, mas Nossa Senhora já podia contemplar a sua beleza. Se no primeiro Paraíso, o homem Adão olha para a mulher Eva e, maravilhado com sua beleza, declama um poema, no segundo Paraíso, que é a própria Santíssima Virgem2, é a “Mulher” (Gn 3, 15; Jo 2, 4; Jo 19, 26; Ap 12, 1) quem expressa poeticamente o esplendor da beleza de seu interior, pleno da graça de Deus, no canto doMagnificat:
Minha alma glorifica ao Senhor, meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador, porque olhou para sua pobre serva. Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo. Sua misericórdia se estende, de geração em geração, sobre os que o temem. Manifestou o poder do seu braço: desconcertou os corações dos soberbos. Derrubou do trono os poderosos e exaltou os humildes. Saciou de bens os indigentes e despediu de mãos vazias os ricos. Acolheu a Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia, conforme prometera a nossos pais, em favor de Abraão e sua posteridade, para sempre (Lc 1, 46-55).
Na Santíssima Virgem, resplandece novamente aquela beleza que se perdeu outrora, no início da criação, com o pecado original (cf. Gn 3, 1-24). Entretanto, a Virgem Maria foi revestida de uma beleza ainda maior do que a da Virgem Eva, em vista de sua maternidade espiritual sobre toda a humanidade. A plenitude da graça se reflete fisicamente em Nossa Senhora, tornando-a “mais bela que todas as senhoras”3. Dessa forma, Bernadette Soubirous descreveu a beleza incomparável da Virgem de Lourdes.
As Sagradas Escrituras não dizem diretamente, mas Padres e Doutores da Igreja viram em muitas passagens bíblicas a descrição da beleza da Virgem Santíssima, como no livro do Cântico dos cânticos: “Como és bela, minha amada, como és bela!… (Ct 4, 1). […] Quem é esta que surge como a aurora, bela como a lua, brilhante como o sol, temível como um exército em ordem de batalha?” (Ct 6, 10).
Assista ou ouça programa do Padre Paulo Ricardo sobre a Apresentação de Nossa Senhora”:
A castidade, a pobreza e a obediência de Nossa Senhora
A beleza física da Mãe de Deus, apesar de seus esplendores, não era nada comparada à sua beleza moral. Muito podíamos falar a respeito, no entanto, ressaltamos apenas as virtudes morais: castidade, pobreza e obediência, também conhecidas como conselhos evangélicos.
Em Nossa Senhora, brilhava, de modo inigualável, a beleza da virtude moral da castidade. Esta beleza moral da Virgem Maria se manifesta primeiramente na sua escolha para ser a Virgem Mãe do Filho do Altíssimo, o Salvador dos homens (cf. Mt 1, 18-25; Lc 1, 26-38). Durante toda a sua vida terrena, a Santíssima Virgem manifestou um “forte e casto amor esponsal”4, que se traduziu na sua entrega total ao mistério da salvação, como “serva do Senhor” (Lc 1, 38). Maria é modelo por excelência da virgindade, pois “sem conselho, nem exemplo de outros, foi a primeira a oferecer a sua virgindade a Deus”5. Porém, Nossa Senhora não é modelo somente para as virgens consagradas. “Certamente Deus escolheu para sua Mãe esta Virgem puríssima, para que servisse a todos de exemplo de castidade”6. A pureza virginal de Maria desperta em nós o amor à pureza. Foi o que aconteceu com São José que, por amor à pureza, “permaneceu virgem por causa de Maria”7.
Na Virgem Maria resplandece a beleza da virtude da pobreza evangélica (cf. Mt 19, 21). A virtude moral da pobreza na vida da Virgem de Nazaré, assumida com dignidade e confiança em Deus no cântico do Magnificat (cf. Lc 1, 48), se faz presente no nascimento do Menino Jesus num presépio (cf. Lc 2, 7), na oferta dos pobres no Templo, quando da apresentação de Jesus (cf. Lc 2, 24). Entretanto, a pobreza da Virgem de Nazaré não é somente material. Nossa Senhora vive também a pobreza espiritual no seu mais alto grau. A Mãe de Deus viveu radicalmente a pobreza espiritual, “pobreza de espírito que consiste em deixar-se despojar de todos os privilégios, em não poder apoiar-se em nada, nem do passado, nem do futuro, nem das revelações, nem das promessas, como se tudo isso não lhe pertencesse e nunca tivesse acontecido”8. Desse modo, a Mãe do Salvador viveu a “noite escura da memória”9, na qual se viu impossibilitada de lembrar do passado, para que pudesse lançar-se unicamente na direção de Deus. Jesus ensinou a Maria a renúncia de si mesma. Como um diretor espiritual lúcido e exigente, o Filho de Deus não faz sua Mãe perder tempo com sentimentos ou consolações, mas a conduz no caminho que Ele mesmo trilhou para fazer a vontade do Pai, o que é de Seu agrado (cf. Jo 8, 29).
A beleza da virtude moral da obediência generosa da Virgem de Nazaré brilha na aceitação humilde do desígnio divino da salvação, quando ela se faz “serva do Senhor” (Lc 1, 38). A sua humildade verdadeira se reflete no cântico de Maria, o Magnificat (cf. Lc 1, 48). Em sua humildade de serva, Nossa Senhora está sempre pronta a obedecer. “Por sua obediência, reparou Maria o dano causado pela desobediência de Eva”10. Sem a mancha do pecado original, a Santíssima Virgem nada tinha que a impedisse de obedecer Deus. Esta obediência ao Senhor se reflete na observância da Lei de Moisés na apresentação do seu Filho no Templo (cf. Lc 2, 21-24), mas também na sua ida a Belém, em obediência ao imperador César Augusto (cf. Lc 2, 1-3). A Mãe de Deus mostrou-se igualmente pronta a obedecer quando Deus revela a José que o Menino corria perigo, e que teriam que fugir para o Egito (cf. Mt 2, 13-14). No entanto, a prova cabal da obediência de Nossa Senhora às disposições de Deus é o oferecimento do seu Filho Jesus Cristo à morte na cruz, junto da qual ela permaneceu de pé (cf. Jo 19, 25).
A Virgem Maria praticou todas as virtudes com a maior perfeição possível a uma criatura, obscurecendo a até mesmo a eminente perfeição dos anjos com o esplendor de sua santidade, a ponto do Arcanjo São Gabriel saudá-la com reverência: “Ave cheia de graça” (Lc 1, 28). Se na obra da criação, Deus reuniu no gênero humano todas as perfeições e maravilhas do universo, “na regeneração do homem, reuniu em Maria todas as perfeições da Igreja e dos santos. Há nela a paciência de Jó, a castidade de José, a brandura de Davi, a sabedoria de Salomão. Nela se encontra o zelo dos Apóstolos, a pureza das virgens, a fortaleza dos mártires, a piedade dos confessores, a ciência dos doutores, o desprezo das vaidades dos anacoretas”11. Dessa Forma, por disposição divina enriquecida em virtudes, a Virgem Maria brilha como modelo supereminente, único, e realização exemplar da Igreja12.
Assista ou ouça programa do Padre Paulo Ricardo sobre o Culto aos santos e suas imagens”:
A fé, a esperaça e a caridade da Virgem da Mãe de Deus
A Virgem Maria reúne em si e reflete a mais alta perfeição e beleza espirituais possíveis a uma simples criatura humana. Entre as muitas virtudes que embelezam espiritualmente a Mãe de Deus, brilham de modo especial as virtudes teologais: a sua fé inabalável, a sua esperança na graça divina e a sua caridade ardente.
Percebemos a beleza da virtude da fé na Virgem de Nazaré e a sua dócil aceitação da Palavra de Deus na anunciação da encarnação do Verbo (cf. Lc 1, 26-28). Por sua fé, Maria Santíssima deu seu consentimento à vontade do Pai e abriu novamente aos homens as portas do Paraíso, que foram fechadas por Deus, em consequência do pecado de Eva e Adão (cf. Gn 3, 23-24). Na Visitação à sua prima Santa Isabel (cf. Lc 1, 45), a Mãe do Salvador é exaltada por sua fé: “porque abriu o seu coração à fé em Cristo, é Maria mais bem-aventurada do que por haver trazido no seio o corpo de Jesus Cristo”13. Esta obediência de fé da Mãe do Verbo divino é recordada na bem-aventurança daqueles que ouvem e observam a Palavra (cf. Lc 11, 27-28). Vemos isto acontecer concretamente na festa de casamento em Caná, onde a fé de Maria, que antecipou o tempo de Jesus (cf. Jo 2, 4), se traduz nas suas palavras confiantes dirigidas aos serventes: “Fazei tudo o que ele vos disser!” (Jo 2, 5).
Santo Afonso Maria de Ligório nos ensina que a virtude teologal da fé de Nossa Senhora é superior à de todos os homens e anjos, pois ela via tudo com olhar de fé:
Via o Filho na manjedoura de Belém e cria-o Criador do mundo. Via-o fugir de Herodes, sem entretanto deixar de crer que era ele o verdadeiro Rei dos reis. Pobre e necessitado de alimento o viu, mas reconheceu seu domínio sobre o universo. Viu-o reclinado no feno e confessou-o onipotente. Observou que ele não falava e venerou-lhe a infinita sabedoria. Ouviu-o chorar e o bendisse como as delícias do Paraíso. Viu finalmente como morria vilipendiado na cruz, e, embora outros vacilassem, conservou-se firme, crendo sempre que ele era Deus14.
Durante toda a sua vida terrena, Nossa Senhora permaneceu firme em sua fé inabalável na divindade de Seu Filho. A sua fé nunca vacilou, mas ela exercitou a fé por excelência. “Enquanto até os discípulos vacilavam em dúvidas, ela afugentou toda e qualquer dúvida”15, por isso, Maria é a “Virgem da luz para todos os fiéis”16.
Da virtude teologal da fé, que na Virgem Maria a Igreja tem seu modelo por excelência, nasce a virtude esperança. A Mãe de Jesus possuía a virtude da fé por excelência e também a virtude da esperança por excelência. Pois, Maria Santíssima não colocava sua confiança nos homens, nem em seus próprios merecimentos, mas colocava toda a sua esperança na graça divina. Por isso, a Mãe de Deus é capaz de nos orientar em nosso caminho espiritual para o Reino dos Céus. Nesse sentido, Virgem de Nazaré é para nós a “estrela de esperança”17, pois, pela sua obediência à vontade do Altíssimo (cf. Lc 1, 38), “abriu ao próprio Deus a porta do nosso mundo; ela que Se tornou a Arca da Aliança viva, onde Deus Se fez carne, tornou-Se um de nós e estabeleceu a sua tenda no meio de nós (cf. Jo 1,14)”18. Maria tornou-se “estrela de esperança” porque deu à luz “Àquele que era a esperança de Israel e o esperado do mundo. […] A esperança dos milênios havia de se tornar realidade, entrar neste mundo e na sua história”19. Da mesma forma que Jesus Cristo (cf. Mt 28, 20), esperança do Povo de Deus, a Virgem Maria também permanece “no meio dos discípulos como a sua Mãe, como Mãe da esperança”20.
Cheia de esperança, a Virgem Mãe de Deus adiantou-se cada vez mais na virtude da caridade. Esta virtude se faz presente na solicitude da Virgem de Nazaré para com sua prima Santa Isabel, que também estava grávida (cf. Lc 1, 36). Quando, cheia de santa alegria, a Mãe de Deus atravessou apressadamente os montes da Judeia para encontrar a sua prima Isabel (cf. Lc, 1, 39), ela tornou-se “a imagem da futura Igreja, que no seu seio, leva a esperança do mundo através dos montes da história”21. Nesses meses dedicados ao serviço de Isabel, resplandece a beleza da virtude teologal da caridade. A Virgem Maria permaneceu solícita até o final da gravidez de sua Prima (cf. Lc 1, 39-56), ainda que soubesse ser a Mãe do Filho do Altíssimo (cf. Lc 1, 32).
Ouça programa do Padre Paulo Ricardo sobre Nossa Senhora da Glória”:
As belezas, as grandezas e a excelência da Virgem Maria
São Luís Maria Grignion de Montfort, no seu livro “Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem”, disse que: “’Nem os olhos viram, nem os ouvidos ouviram, nem o coração do homem compreendeu…’ (1 Cor 2, 9) as belezas, as grandezas e a excelência de Maria, o mais sublime milagre da graça, da natureza e da glória”22. São Dionísio Areopagita testemunhou que, quando viu a Virgem Maria, “a teria tomado por uma divindade, devido aos Seus secretos atrativos e à sua beleza incomparável, se a fé, em que estava bem confirmado, lhe não tivesse garantido o contrário”23.
Maria Santíssima praticou todas as virtudes com a maior perfeição possível a uma criatura, obscurecendo a eminente perfeição dos anjos com o esplendor de sua santidade. Na obra da criação, Deus reuniu no homem todas as perfeições, belezas e maravilhas do universo. “Na regeneração do homem, reuniu em Maria todas as perfeições da Igreja e dos santos. Há nela a paciência de Jó, a castidade de José, a brandura de Davi, a sabedoria de Salomão. Nela se encontra o zelo dos Apóstolos, a pureza das virgens, a fortaleza dos mártires, a piedade dos confessores, a ciência dos doutores, o desprezo das vaidades dos anacoretas”24. Por disposição divina enriquecida em virtudes, a Virgem Maria brilha como modelo supereminente e único, de extraordinária beleza, de realização exemplar da Igreja25.
Contemplando a beleza inigualável que promana da plenitude da graça e das virtudes da Mãe da Igreja, poderemos nos beneficiar, se soubermos nos espelhar em seus exemplos e depois traduzi-los em obras em nossas vidas. Dessa forma, semelhante progresso na graça e na virtude aparecerá em nossa vida espiritual, “como consequência e fruto já maduro […] daquela força pastoral que brota do culto tributado à Virgem Santíssima”26.
Por fim, iluminados por seus exemplos, contemplando a sua beleza inigualável e certos de sua presença materna, invoquemos com confiança a Virgem Maria, para que nada nos impeça de caminhar sempre na direção de Deus e da Sua vontade. Nossa Senhora, Estrela da Esperança, rogai por nós!
Natalino Ueda, escravo inútil de Jesus por Maria.
Links relacionados:
PADRE PAULO RICARDO. Por que não somos idólatras.
Referências:
1 Quando dizemos que Nossa Senhora é a pessoa humana mais bela que existiu e jamais existirá outra igual, não a estamos colocando a sua beleza acima da beleza Jesus Cristo, pois Ele não é uma pessoa humana, mas sim divina, é o Verbo de Deus encarnado, a segunda pessoa da Santíssima Trindade.
2 SÃO LUÍS MARIA GRIGNION DE MONTFORT. Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, 6.
3 MARIE DE NAZARETH. A beleza de Maria.
4 PAPA PIO XII. Carta Encíclica Mystici Corporis, 22.
5 SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO. Glórias de Maria, p. 428.
6 Idem, ibidem, p. 428-429.
7 Idem, ibidem, p. 429.
8 RANIENO CANTALAMESSA. Maria, um espelho para a Igreja, p. 76.
9 Idem, ibidem.
10 AFONSO MARIA DE LIGÓRIO. Op. cit., p. 434. Citação não literal do pensamento de Ireneu.
11 ANDRÉ DAMINO. Na Escola de Maria, p. 168.
12 PAPA JOÃO PAULO II. Catecismo da Igreja Católica, 967.
13 SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO. Op. cit., p. 424.
14 Idem, ibidem.
15 Idem, ibidem.
16 Idem, ibidem.
17 PAPA BENTO XVI. Carta Encíclica Spe Salvi, 49.
18 Idem, ibidem.
19 Idem, 50.
20 Idem, ibidem.
21 Idem, ibidem.
22 SÃO LUÍS MARIA GRIGNION DE MONTFORT. Op. cit., 12.
23 Idem, 49.
24 ANDRÉ DAMINO. Op. cit., p. 168. Anacoretas são monges eremitas que vivem a solidão e a contemplação.
25 Cf. PAPA JOÃO PAULO II. Op. cit., 967.
26 SANTO AFONSO MARIA DE LIGÓRIO. Op. cit., p. 429.


Natalino Ueda é brasileiro, católico, formado em Filosofia e Teologia. Na consagração a Virgem Maria, segundo o método de São Luís Maria Grignion de Montfort, explicado no seu livro “Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem”, descobriu o caminho fácil, rápido, perfeito e seguro para chegar a Jesus Cristo. Desde então, ensina e escreve sobre esta devoção, o caminho “a Jesus por Maria”, que é hoje o seu maior apostolado.

sábado, 20 de fevereiro de 2016

A Medalha Milagrosa e as graças à humanidade

Leia também: LITURGIA DA PALAVRA
Nossa Senhora tem derramado abundantes graças sobre a humanidade através da Medalha Milagrosa.
A Medalha Milagrosa de Nossa Senhora das Graças tem se mostrado um grande canal da Providência divina para a humanidade em nossos tempos. Em 27 de Novembro de 1830, Nossa Senhora apareceu aSanta Catarina Labouré, com braços estendidos e dedos ornados por anéis que irradiavam luz, e estava rodeada por uma frase que dizia: “Oh Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”1. A Virgem Maria ainda disse a Catarina: “Fazei cunhar uma medalha sob este modelo. As pessoas que a usarem, com confiança, receberão muitas graças”2. Catarina perguntou por que alguns anéis não irradiavam luz, e soube que era pelas graças que não eram pedidas.
Nossa Senhora tem derramado abundantes graças sobre a humanidade através da Medalha Milagrosa.
Medalha Milagrosa de Nossa Senhora das Graças
Apesar dos insistentes pedidos de Irmã Catarina ao Bispo local, a Medalha Milagrosa só foi conhecida em fevereiro de 1832, quando uma epidemia de cólera atingiu Paris e deixou mais de 20.000 mortos. Com tantas mortes, o Bispo autorizou e Catarina Labouré e as demais Filhas da Caridade começam a distribuir as primeiras medalhas. A partir do início da distribuição das medalhas, as curas milagrosas multiplicaram-se por toda a França, bem como os sinais da proteção de Nossa Senhora e as conversões a Jesus Cristo. Algo realmente extraordinário estava acontecendo, e o povo de Paris, que testemunhou todos esses prodígios, passou a chamar a medalha de Nossa Senhora das Graças de “Medalha Milagrosa”.
A Virgem Maria: Imaculada Conceição e Medianeira de Todas as Graças
Em Fevereiro de 1832, foram cunhadas as primeiras duas mil medalhas3. Desde então, a devoção se espalhou pelo mundo e não parou de crescer. Dessa aparição nos vem duas certezas:
1ª – A Imaculada Conceição de Maria. Foi a primeira revelação particular em que a Virgem se declara nascida sem a mancha do pecado. Revelação feita antes da proclamação do dogma da Imaculada que só aconteceu em 8 de Dezembro 18544, e das aparições em Lourdes, em 25 de Março de 18585, que atestaram essa certeza de fé.
2ª – Ela é medianeira. Das mãos de Nossa Senhora derramam-se graças sobre a humanidade. No livro “Tratado a Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem”, São Luís Maria Montfort diz que “Deus Espírito Santo comunicou a Maria, seus dons inefáveis, escolhendo-a para dispensadora de tudo que ele possui. […] Dom nenhum é concedido aos homens, que não passe por suas mãos virginais”6. Dessa forma, o Criador em Sua infinita Sabedoria, quis colocar Nossa Senhora entre nós e Sua bondade.
Assista ou ouça programa do Padre Paulo Ricardo sobre A impressionante história de Nossa Senhora de Lourdes”:
Devemos pedir com confiança as graças e estas serão concedidas
Na aparição de Nossa Senhora, o que impressionou a vidente, e a nós também, são os anéis que não emitiam luz e o significado disso. Graças que não são concedidas porque as pessoas não as pedem. Vejamos! Se todas as graças devem passar pelas mãos de Maria, sejamos razoáveis e chegaremos a conclusão que aquilo que é pedido diretamente ao Senhor, também é intermediado pela Mãe do Céu, mesmo que a pessoa não lhe tenha essa devoção. Então, compreendemos que tal fato se dá por um esfriamento dos corações dos homens em relação a Deus. O ser humano tem deixado de amar e de confiar no Altíssimo.
Assista vídeo da Capela Nossa Senhora da Medalha Milagrosa sobre Santa Catarina Labouré”:
A Medalha Milagrosa é um grande meio para que nos voltemos para Deus
A aparição de Nossa Senhora a Catarina vem nos chamar a atenção para isso, e a Medalha Milagrosa é mais um recurso, ou melhor dizendo, um grande meio que o Céu nos dá para que voltemos para o Senhor, para Seu amor e a bondade infinitos, que Ele tem por nós. Deus quer que peçamos grandes graças, não poucas, não só por situações corriqueiras, mas que roguemos por grandes situações, pelas famílias, pelo bem da humanidade, por leis a favor da vida, pelo nosso país. Supliquemos que o Senhor intervenha nas tragédias que estão acontecendo e pela paz no mundo. Peçamos milagres, rezemos pelos impossíveis.
Assista ou ouça programa do Padre Paulo Ricardo sobre A Medalha Milagrosa”:
A Medalha Milagrosa na história de Monsenhor Jonas e  da Canção Nova
Além das promessas àqueles que usarem a Medalha Milagrosa, na Canção Nova, aprendemos comMonsenhor Jonas Abib a plantar a medalhinha, como uma semente que gerará o milagre. Nos inícios da Comunidade, Padre Jonas tinha o desejo de adquirir o terreno onde hoje é a sede da Canção Nova. Algo impossível na época. Então, ele foi até o terreno e jogou a Medalha de Nossa Senhora das Graças, confiando nos desígnios de Deus7. Algum tempo depois, o proprietário do terreno ofertou-o a Canção Nova, parcelando o pagamento, porque sentiu que devia vendê-lo para a Comunidade e a mais ninguém. Mesmo sem ter total condição, nosso administrador Eto e Mons. Jonas deram o passo na fé e adquiriram o lote. E o dinheiro chegava conforme os pagamentos venciam. Acredite! A Medalha Milagrosa tem poder.
Sandro Aparecido Arquejada, missionário da Comunidade Canção Nova desde 2005, autor dos livros: “Maria, humana como nós”; “As Cinco Fases do Namoro”; e “Terço dos homens e a grande missão masculina”.
Links relacionados:
Referências:
1 CAPELA NOSSA SENHORA DA MEDALHA MILAGROSA. As aparições – A Medalha.
2 Idem.
3 Idem.
4 PAPA PIO IX. Bula Ineffabilis Deus sobre a Imaculada Conceição. Este documento, promulgado em 8 de dezembro de 1854, declarou o dogma da Imaculada Conceição da Santíssima Virgem Maria.
5 PADRE PAULO RICARDO. A impressionante história de Nossa Senhora de Lourdes. No dia 25 de março de 1858, festa da Anunciação, Nossa Senhora apareceu a Santa Bernade Soubirous e disse: “Que soy era Immaculada Councepciou – Eu sou a Imaculada Conceição”.
6 SÃO LUÍS MARIA GRIGNION DE MONTFORT. Tratado a Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem, 25.
7 INFRAESTRUTURA. Tour Canção Nova.

Natalino Ueda é brasileiro, católico, formado em Filosofia e Teologia. Na consagração a Virgem Maria, segundo o método de São Luís Maria Grignion de Montfort, explicado no seu livro “Tratado da Verdadeira Devoção a Santíssima Virgem”, descobriu o caminho fácil, rápido, perfeito e seguro para chegar a Jesus Cristo. Desde então, ensina e escreve sobre esta devoção, o caminho “a Jesus por Maria”, que é hoje o seu maior apostolado.

Fonte Canção Nova