terça-feira, 23 de outubro de 2012

AVE MARIA DE UM PROTESTANTE


Um garotinho protestante de apenas 6 anos sempre ouvia seus amiguinhos católicos rezando a Ave Maria, ele gostou tanto da oração que copiou-a num papel e recitava-as todos os dias. “Olha, mamãe, que oração linda!”, disse o garotinho um dia a sua mãe. “Nunca repita-a, meu filho!”, respondeu a mãe. “Esta é uma oração supersticiosa dos católicos, que adoram ídolos e pensam que Maria é uma espécie de Deusa. Mas na verdade ela não passa de uma mulher como uma outra qualquer. Pegue esta Bíblia e leia-a, nela encontramos tudo o que devemos e o que não devemos fazer”.
Daquele dia em diante o garotinho cessou suas Ave Marias diárias, e se dedicou mais à leitura da Bíblia. Um dia, quando lia o Evangelho, o garoto leu a passagem da Anunciação do Anjo a Nossa Senhora. Cheio de alegria, o garoto correu até sua mãe e disse: Mamãe, eu achei a Ave Maria na Bíblia, aonde diz: "Ave, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres".(Lc 1, 28) Por que a senhora chamou esta oração de supersticiosa? Numa outra ocasião ele encontrou a linda saudação de Santa Isabel à Virgem Maria e encontrou também o maravilhoso Cântico MAGNIFICAT, no qual Maria é profetizada: “Doravante todas as nações me chamarão bem-aventurada.”(Luc. I,48). Ele não mais comentou estas passagens com sua mãe, mas voltou a recitar suas Ave Marias todos os dias, como fazia anteriormente. Ele sentia prazer em recitar aquelas fascinantes palavras para Mãe de Jesus, Nosso Salvador.
Aos 14 anos, ele escutou os membros de sua família discutindo entre eles sobre Nossa Senhora. Todos eles diziam que Maria era uma mulher comum como qualquer outra. O garoto, depois de ouvir estas absurdas afirmações, não aguentou mais e com indignação interrompeu- os, dizendo: “Maria não é como qualquer filha de Adão, manchada pelo pecado. Não! O anjo chamou-a de Cheia de Graça e Bendita entre as mulheres. Maria é a Mãe de Jesus Cristo e, consequentemente, a Mãe de Deus. Não existe dignidade maior para com uma criatura. O Evangelho nos conta que as gerações a chamarão abençoada/bem aventurada, e vocês desmerecendo- a e menosprezando- a? Seus espíritos não são os mesmos do Evangelho ou da Bíblia, que proclamam ser a fundação da Religião Cristã.”
A fala do garoto deixou uma impressão tão profunda, que conseguiu, por várias vezes, fazer sua mãe chorar de dor. “Ah, meu Deus! Tenho medo deste meu menino um dia se juntar a religião católica, a religião dos Papas!”. E realmente não tardou muito, depois de um sério estudo sobre o Protestantismo e o Catolicismo, o garoto descobriu mais tarde a única e verdadeira religião, e abraçou-a e se tornou um de seus mais ardentes apóstolos.
Algum tempo após sua conversão, ele encontrou com sua irmã casada que o censurou, dizendo: "Você sabe o quanto eu amo meus filhos. Se algum deles um dia desejar virar católico, eu preferirei perfurar o coração deles com um punhal do que permiti-los abraçar a religião dos Papas." A fúria dela era tão profunda quanto a de São Paulo antes de sua conversão. De qualquer forma, ela iria mudar seu jeito, igual a São Paulo no caminho a Damasco.
Então ocorreu que um dos filhos dela ficou perigosamente doente, e os médicos já haviam perdido a esperança de recuperação. Aí o irmão chegou até ela, e conversou afetivamente, dizendo: “Minha querida irmã, naturalmente você deseja que sua criança seja curada. Muito bem então, o que eu lhe pedir, você faça! Siga-me, vamos rezar uma Ave Maria e prometer a Deus que, se sua criança recuperar a saúde, você irá estudar seriamente a Doutrina Católica, e você chegará à conclusão de que o Catolicismo é a única e verdadeira religião, e não importa quão grande seja este sacrifício, mas você irá abraçar esta Fé."
Sua irmã estava relutante no começo, mas como ela desejava a recuperação de seu filho, ela aceitou a proposta do irmão e rezou a Ave Maria com ele. No dia seguinte o filho dela estava completamente curado. A mãe cumpriu sua promessa e estudou a Doutrina Católica. E após uma longa preparação, ela recebeu o sacramento do Batismo juntamente com o restante de seus familiares, e agradeceu seu irmão por ter sido um apóstolo para ela.
Essa história foi relatada num sermão dado pelo Rev. Fr. Tuckwell(Padre Tuckwell), que continuou o sermão dizendo: “O tal garoto que virou Católico e converteu sua irmã e familiares ao catolicismo, passou a dedicar sua vida inteira para o serviço de Deus. Aquele garoto virou padre e está a falar com vocês neste exato momento!” O que eu sou, devo a Nossa Senhora. Vocês também meus caros fiéis, sejam totalmente dedicado à Nossa Senhora, e nunca esqueça de passar ao menos um dia sem rezar esta linda oração, a Ave Maria e o Terço. Peça a Ela para iluminar as mentes protestantes que estão separadas da Igreja de Cristo, fundada na pedra/rocha( Pedro) , da qual as portas do inferno não prevalecerão contra ela (Mt. XVI, 18).

domingo, 21 de outubro de 2012

FÉ CATÓLICA - DIFERENÇA DE CULTO (latria, dulia e hiperdulia)


Alguns protestantes confundem o culto que os católicos tributam aos santos com o culto que se deve a Deus. Para introduzir o assunto da intercessão dos santos é necessário esclarecer a diferença que existe entre os cultos de "dulia", "hiperdulia" e "latria".

Em grego, o termo "douleuo" significa "honrar" e não "adorar".

No sentido verbal, adorar (ad orare) significa simplesmente orar ou reverenciar a alguém.

A Sagrada Escritura usa o termo "adorar" em várias acepções, tanto no sentido de douleuo como de latreuo, como demonstrarei através da "Vulgata", Bíblia católica original e escrita em latim.
"Tu adorarás o teu Deus" (Mt 4, 10)
"Abraão, levantando os olhos, viu três varões em pé, junto a ele. Tanto que ele os viu, correu da porta da tenda a recebê-los e prostrando em terra os adorou" (Gn. 18,2).

Eis os dois sentidos bem indicados pela própria Bíblia: adoração suprema, devida só a Deus; adoração de reverência, devida a outras pessoas.

A Igreja católica, no seu ensino teológico, determina tudo isso com uma exatidão matemática.

A adoração, do lado de seu objeto, divide-se em três classes de culto:

1. culto de latria (grego: "latreuo") quer dizer adorar - É o culto reservado a Deus

2. culto de dulia (grego: "douleuo") quer dizer honrar.

3. culto de hiperdulia (grego: hyper, acima de; douleuo, honra) ou acima do culto de honra, sem atingir o culto de adoração.

A latria é o culto que se deve somente a Deus e consiste em reconhecer nele a divindade, prestando uma homenagem absoluta e suprema, como criador e redentor dos homens. Ou seja, reconhecer que ele é o Senhor de todas as coisas e criador de todos nós, etc.

O culto de dulia é especial aos santos, como sendo amigos de Deus.

O culto de hiperdulia é o culto especial devido a Maria Santíssima, como Mãe de Deus.

Alguns protestantes protestam dizendo que toda a "inclinação", "genuflexão", etc, é um ato eminentemente de "adoração", só devido à Deus.
Já demonstramos, com o trecho do Gênesis, que isso não procede. Todavia, para deixar mais claro o problema, devemos recordar que o culto de "latria" (ou de "dulia") é um ato interno da alma.

A adoração é, eminentemente, um ato interior do homem, que pode se manifestar de formas variadas, conforme as circunstâncias e as disposições de alma de cada um.

Os atos exteriores - como genuflexão, inclinação, etc -, são classificados tendo em vista o "objeto" a que se destinam. Se é aos santos que se presta a inclinação, é claro que se trata de um culto de dulia. Se é a Deus, o culto é de latria.

Aliás, a inclinação pode ser até um ato de agressão, como no caso dos soldados de Pilatos que, zombando de Nosso Senhor, "lhe cuspiram no rosto e, prostrando-se de joelhos, o adoraram" (Mc 15, 19).
A objeção protestante, dessa forma, cai por terra. Ou eles teriam que afirmar que havia uma "adoração" por parte dos soldados de Pilatos, o que é absurdo! Eles simulavam uma adoração (ou veneração ao "Rei dos Judeus), através de atos exteriores, mas seu desejo era de zombaria.

Fonte: http://arquidiocesedecampogrande.org.br/arq/formacao-igreja/fe-catolica/2988-diferenca-de-culto-latria-dulia-e-hiperdulia-.html

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

MÃE EM PLENITUDE






































A Virgem é muito mais mãe do que todas as mães: ela é mãe em plenitude. Após pentecoste, Maria é plenamente mãe, entregue por completo à sua graça maternal, pela qual ela entregou seu Filho. Também nós devemos nos sentir envolvidos no seu amor maternal imenso. maria nos amou a ponto de sacrificar seu Filho por nós. Ele morreu mas nos ficou ela; sua graça cresce ainda mais, por isso sua capacidade de amor por nós. Rendamos a esse amor uma homenagem, imensa também, de confiança e de abandono. A ela entreguemos toda a nossa alma, todo o nosso corpo, pois nossa mãe não faz distinção entre nossas necessidades; a maternidade espiritual envolve tudo. Abandonemo-nos a esse amor, quaisquer que sejam as circunstâncias em que nos encontremos. Sejamos filhos verdadeiros dessa mãe de Deus; ele vem a nós por ela.

Fonte: Livro Virgem Maria Mãe em plenitude. Frei Maria-Eugênio do Menino Jesus - p7 - Ed. Paulus