quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

MARIA, GRANDEZA DE SER MULHER...



A Virgem Maria foi uma mulher que revolucionou o seu tempo.
Uma mulher culta e que conhecia as Leis e os Profetas. Uma mulher cheia de predicados e princípios, que afastam totalmente a crença da sua simplicidade e pobreza, como querem mistificá-la, e poucas ousariam, ante tantos fatos relacionados a sua pessoa e que a colocam em destaque como mulher à frente do seu tempo, onde as demais viviam ignorantes, escravizadas e submissas, a atitudes tão independentes.

Maria demonstra sua independência, de atitudes e conhecimento, quando o Anjo Gabriel comunica que ela será mãe. Ela aceita sem questionamentos.
Ela assume, aquela maternidade, contra todos os preconceitos, inclusive de José, que a princípio não acredita. Ela foi suficientemente forte para convencê-lo da verdade e mantê-lo calado, como também para impor a sua vontade e, de cabeça erguida, desafiar os costumes e a lei que mandava apedrejar, até a morte, uma mulher adúltera, quando aparece, diante de todos, grávida.

Maria segurou este impasse e venceu o seu segundo desafio. Digo segundo porque acredito que o primeiro foi o conhecimento. Esta foi a primeira revolução que se processou no seu ser. Ensinamentos recebidos no Templo de Jerusalém, onde fora oferecido aos três anos de idade. Somente muita determinação e coragem poderiam fazê-la tão independente e segura de suas decisões.
Outros tantos desafios enfrentou até a morte de Jesus, na cruz, suportando, ela, dores incomparáveis, que somente uma mãe, cheia da graça do Espírito Santo, poderia suportar. E guardando tudo no seu coração.

Quando visitando Isabel, sua prima que estava grávida de João, recita o cântico do Magnificat, relaciona-o a quatorze textos do Antigo Testamento. Fato raríssimo entre as mulheres nesta época, que estavam mais para analfabetas, que para conhecedoras de uma vasta cultura hebraica e quiçá, helênica e romana.

Podemos perceber que a mesma assumiu a alfabetização e os principais ensinamentos das Sagradas Escrituras a Jesus. Não somente na sua infância, mas aos 13 anos, quando atinge a maior idade masculina na sua tradição, e até os 33 anos quando inicia sua vida pública.

É Maria, sua mãe, quem o conduz!
É Maia, sua mãe, que o faz realizar o primeiro milagre!
É ela que está sempre presente!
Presente do primeiro ao Seu último dia de vida e depois assumindo a maternidade do Seu povo; a minha maternidade, a sua maternidade, você queira ou não queira.

Não foi por acaso que esta mulher, que vivenciou e sofreu, no silêncio, toda a dor da entrega do seu filho em prol do projeto salvífico, foi escolhida para ser a mãe, cuidadosa, intercessora e presente, do filho de Deus.



Alvaro de Oliveira
Recife, 06/12/2012

Comparação entre o Magnificat e trechos do Antigo Testamento


























Magnificat


Comparação entre trechos do Magnificat (cântico entoado por Nossa Senhora quando de sua visita a sua prima Santa Isabel) e trechos do Antigo Testamento. Os excertos do Magnificat são extraídos do Evangelho de São Lucas.


Sagradas Escrituras
46 - E Maria disse: Minha alma glorifica ao Senhor,
Salmo 33, 4:
Engrandecei comigo o Senhor, e exaltemos o seu nome todos à uma.

47 - meu espírito exulta (de alegria) em Deus, meu Salvador,
I, Reis, 2: 1
O meu coração exultou no Senhor, a minha força foi exaltada no meu Deus; a minha boca dilatou-se para responder aos meus inimigos, porque me alegrei na salvação que recebi de ti.

Habacuc, 3: 18
Eu, porém, regozijar-me-ei no Senhor, e exultarei
no Deus meu salvador.

48 - porque lançou os olhos para a baixeza da sua escrava; Portanto, eis que, de hoje em diante, todas as gerações me chamarão bem-aventurada.
I Reis, 1, 11:
(Ana): Senhor dos exércitos, se te dignares olhar a aflição da tua serva, e te lembrares de mim, e não esqueceres a tua serva, e deres à tua escrava um filho varão, eu o darei ao Senhor durante todos os dias da sua vida e a navalha não passará pela sua cabeça.

Gênesis, 30, 13:
E Lia disse: Isto é por minha dita, porque as mulheres me chamarão ditosa, por isso o chamou Aser.

49 - Porque fez em mim grandes coisas aquele que é poderoso, e cujo nome é santo.
 Salmo 110, 9:
Enviou a redenção a seu povo; estabeleceu para sempre a sua aliança; Santo e venerável é o seu nome.

50 – E cuja misericórdia (se estende) de geração em geração sobre aqueles que o temem.

 Salmo 102, 17:
Mas a misericórdia do Senhor estende-se desde a eternidade e para sempre sobre os que o temem, e a sua justiça (exerce-se) com os filhos dos filhos.

51 - Manifestou o poder do seu braço; dissipou aqueles que se orgulhavam nos pensamentos do seu coração.
Salmo 70, 19:
e a tua justiça, ó Deus, que chega até aos céus, com a qual tão grandes coisas tens operado: ó Deus, quem é semelhante a ti?

Salmo 117, 16:
A destra do Senhor levantou-me, a destra do Senhor atuou com firmeza.

Salmo: 88, 11
Tu calcastes a Raab, ferido de morte, com a força do teu braço, dispersaste os teus inimigos. 

52 – Depôs do trono os poderosos, e elevou os humildes.

Salmo, 146, 6:
O Senhor eleva os humildes, abate os ímpios até à terra.

Eclesiástico, 10, 17:
Deus destruiu os tronos dos príncipes soberbos, e em seu lugar colocou os humildes.

53 - Encheu de bens os famintos, e despediu vazios os ricos.
I Reis, 2, 5:
Os que antes estavam cheios de bens assalariaram-se para terem pão; e os famintos foram saciados; até a estéril teve muitos filhos; e a que tinha muitos, perdeu a força (de os ter).

54 - Tomou cuidado de Israel, seu servo, lembrado da sua misericórdia; 55 - conforme tinha dito a nossos pais, a Abraão e à posteridade, para sempre.
 Miquéias 7, 20:
Tu (ó Senhor) mostrarás a verdade da tua promessa a Jacó, farás misericórdia a Abraão, como juraste a nossos pais desde os dias antigos.

Fonte:
Montfort Montfort - "Comparação entre o Magnificat e trechos do Antigo Testamento"
MONTFORT Associação Cultural
http://www.montfort.org.br/index.php?secao=oracoes&subsecao=diversas&artigo=magnificat&lang=bra
Online, 06/12/2012 às 17:49h

sábado, 10 de novembro de 2012

APRENDENDO COM NOSSA SENHORA A SER FIEL

Nossa Senhora manteve o seu sim e convida-nos a ser leais

A fidelidade a uma pessoa, a um amor, a uma vocação, é um caminho em que se alternam momentos de felicidade e períodos de escuridão e dúvida. Nossa Senhora manteve o seu sim e convida-nos a ser leais, vendo a mão de Deus também naquilo que não compreendemos.

Decorreram quarenta dias após o nascimento de Jesus, e a Sagrada Família põe-se a caminho para cumprir o que está mandado pela Lei de Moisés: todo varão primogênito será consagrado ao Senhor (Lc 2, 23). A distância de Belém a Jerusalém não é muita, mas são necessárias várias horas para percorrê-la a cavalo; uma vez na capital judaica, Maria e José dirigem-se ao Templo. Antes de entrar, cumpririam com toda piedade os ritos de purificação; também comprariam, em uma tenda próxima, a oferta prescrita aos pobres: um par de rolas ou duas pombinhas. A seguir, através das portas de Hulda e dos monumentais corredores subterrâneos por onde transitavam os peregrinos, chegariam à grande explanada. Não é difícil imaginar a sua emoção e recolhimento enquanto se encaminhavam para o átrio das mulheres.

Talvez neste momento teria se aproximado um homem idoso. Em seu rosto reflete-se a satisfação. Simeão saúda com afeto a Maria e a José, e manifesta a ansiedade com que esperava esse momento. É consciente de que seus dias estão chegando ao fim, mas sabe também – o Espírito Santo revelou-lhe (Lc 2, 26) – que não morreria sem ver o Redentor do mundo. Ao vê-los entrar, Deus fez-lhe reconhecer, nesse Menino, o Santo de Deus. Com o lógico cuidado que a tenra idade de Jesus requeria, Simeão o toma em seus braços e eleva comovido a sua oração: agora, Senhor, podes deixar teu servo ir em paz, segundo tua palavra: porque meus olhos viram a tua salvação, a que preparastes ante a face de todos os povos: luz para iluminar aos gentios e glória de teu povo Israel (Lc 2, 29-32).

Ao final da sua prece, Simeão dirige-se especialmente a Maria, introduzindo naquele ambiente de luz e alegria, um vislumbre de sombra. Continua falando da Redenção, mas acrescenta que Jesus será sinal de contradição, a fim de que se descubram os pensamentos de muitos corações, e diz à Virgem: uma espada traspassará a tua alma (Lc 2, 34-35). É a primeira vez que alguém fala desse modo.

Até esse momento, tudo - o anúncio do Arcanjo Gabriel, as revelações a José, as palavras inspiradas da sua prima Isabel e as dos pastores - tinha proclamado a alegria pelo nascimento de Jesus, Salvador do mundo. Simeão profetiza que Maria levará em sua vida o destino do seu povo, e ocupará um papel de primeira grandeza na salvação. Ela acompanhará o seu Filho, colocando-se no centro da contradição, em que os corações dos homens se manifestarão a favor ou contra Jesus.

Evidentemente, a Virgem Maria percebe que a profecia de Simeão não desmente, mas completa tudo o que Deus lhe foi dando a conhecer anteriormente. A sua atitude, nesse momento, será a mesma que as páginas do Evangelho sublinham em outras ocasiões: Maria guardava todas estas coisas meditando-as no seu coração (Lc 2, 19; cf. Lc 2, 51). A Virgem medita os acontecimentos; busca neles a vontade de Deus, aprofunda nas inquietações que Yahvé põe em sua alma e não cai na passividade perante o que acontece ao seu redor. Esse é o caminho, como assinalava João Paulo II, para poder ser leais com o Senhor: «Maria foi fiel antes de mais nada quando se pôs a buscar, com amor, o sentido profundo do desígnio de Deus nela e para o mundo (...). Não haverá fidelidade se não houver, na raiz, esta ardente, paciente e generosa busca; se não se encontrasse no coração do homem uma pergunta, para a qual só Deus tem a resposta, melhor dito, para a qual só Deus é a resposta» (João Paulo II, Homilia na Catedral Metropolitana da Cidade do México, 26/01/1979).
Assista também: "Confiança Inabalável no Senhor", com padre Roger Luís

 Essa busca da vontade divina leva Maria à acolhida, à aceitação do que descobre. Maria encontrará ao longo de seus dias numerosas oportunidades para poder dizer «que se faça, estou pronta, aceito» (ibid). Momentos cruciais para a fidelidade, nos quais provavelmente advertiria que não era capaz de compreender a profundidade do desígnio de Deus, nem como se levaria a termo; e no entanto, observando-os atenciosamente aparecerá claramente o seu desejo de que se cumpra o querer divino. São acontecimentos nos quais Maria aceita o mistério, encontrando-lhe um lugar na sua alma «não com a resignação de alguém que capitula em frente a um enigma, a um absurdo, senão com a disponibilidade de quem se abre para ser habitado por algo –por Alguém!– maior que o próprio coração»(ibid).

Sob o olhar atento de Nossa Senhora, Jesus crescia em sabedoria, em idade e em graça diante de Deus e dos homens (Lc 2, 52); quando chegaram os anos da vida pública do Senhor, ia se dando conta de como se realizava a profecia de Simeão: este será posto para ruína e ressurreição de muitos em Israel, e para sinal de contradição (Lc 2, 34). Foram anos em que a fidelidade de Maria se expressou no «viver de acordo com o que se crê. Ajustar a própria vida ao objeto da própria adesão. Aceitar incompreensões, perseguições antes que permitir rupturas entre o que se vive e o que se crê»; anos de manifestar de mil modos o seu amor e lealdade a Jesus. Anos, enfim, de coerência: «o núcleo mais íntimo da fidelidade». Mas toda fidelidade – como lhe é própria – «deve passar pela prova mais exigente: a da duração», isto é, a da constância. «É fácil ser coerente por um dia ou por alguns dias. Difícil e importante é ser coerente por toda a vida. É fácil ser coerente na hora da exaltação, difícil ser na hora da tribulação. E só pode se chamar fidelidade uma coerência que dura ao longo de toda a vida» (João Paulo II, Homilia na Catedral Metropolitana da Cidade do México, 26/01/1979).

Assim o fez Nossa Senhora: leal sempre, e mais ainda na hora da tribulação. Encontra-se lá, no transe supremo da Cruz, acompanhada de um reduzido grupo de mulheres e do Apóstolo João. A terra cobriu-se de trevas. Jesus, fincado no madeiro, com uma imensa dor física e moral, lança ao céu uma oração que reúne sofrimento pessoal e radical segurança no Pai: Eloí, Eloí, lemá sabacthaní? –que significa: meu Deus, meu Deus, por que me abandonastes? (Mc 15, 34). Assim começa o Salmo 22, que culmina em um ato de confiança: lembrar-se-ão e converter-se-ão ao Senhor todos os confins da terra (Sl 22 (21), 28).

Quais seriam os pensamentos de Nossa Mãe ao escutar o grito de seu Filho? Durante anos tinha meditado no que o Senhor esperava dela. Agora, vendo o seu Filho sobre a Cruz, abandonado por quase todos, Nossa Senhora teria presentes as palavras de Simeão: uma espada traspassava as suas entranhas. Sofreria, de modo singular, a injustiça que se estava consumando. E, no entanto, na escuridão da Cruz, sua fé lhe poria diante dos olhos a realidade do Mistério: estava se realizando o resgate de todos os homens, de cada homem.

As palavras de Jesus, cheias de confiança, lhe fariam entender com luzes novas que a sua própria aflição a associava mais intimamente à Redenção. Do alto do patíbulo, no momento mesmo da sua morte, Jesus cruza o olhar com o de sua Mãe. Encontra-a ao seu lado, em união de intenções e de sacrifício. E assim, «o fiat de Maria na Anunciação encontra a sua plenitude no fiat silencioso que repete ao pé da Cruz. Ser fiel é não trair, às escuras, o que se aceitou em público» (João Paulo II, Homilia na Catedral Metropolitana da Cidade do México, 26/01/1979).

Com a sua diária correspondência, a Virgem tinha-se preparado para este instante. Sabia que, com a sua entrega incondicional no dia da Anunciação, também tinha abraçado, de algum modo, estes acontecimentos nos quais agora participa com plena liberdade interior. «A sua dor forma um todo com a de seu Filho. É uma dor cheia de fé e de amor. A Virgem Maria no Calvário participa da força salvífica da dor de Cristo, unindo seu fiat, seu sim, ao de seu Filho» (Bento XVI, Discurso do Angelus, 17/09/2006). Maria permanece fiel, e oferece a seu Filho um bálsamo de ternura, de união, de fidelidade; um sim à vontade divina (Via Sacra, IV estação). E sob a proteção dessa fidelidade, o Senhor coloca São João e, com ele, a Igreja de todos os tempos: aí tens a tua mãe (Jo 19, 27).
J.J. Marcos


Fonte: Canção Nova

terça-feira, 23 de outubro de 2012

AVE MARIA DE UM PROTESTANTE


Um garotinho protestante de apenas 6 anos sempre ouvia seus amiguinhos católicos rezando a Ave Maria, ele gostou tanto da oração que copiou-a num papel e recitava-as todos os dias. “Olha, mamãe, que oração linda!”, disse o garotinho um dia a sua mãe. “Nunca repita-a, meu filho!”, respondeu a mãe. “Esta é uma oração supersticiosa dos católicos, que adoram ídolos e pensam que Maria é uma espécie de Deusa. Mas na verdade ela não passa de uma mulher como uma outra qualquer. Pegue esta Bíblia e leia-a, nela encontramos tudo o que devemos e o que não devemos fazer”.
Daquele dia em diante o garotinho cessou suas Ave Marias diárias, e se dedicou mais à leitura da Bíblia. Um dia, quando lia o Evangelho, o garoto leu a passagem da Anunciação do Anjo a Nossa Senhora. Cheio de alegria, o garoto correu até sua mãe e disse: Mamãe, eu achei a Ave Maria na Bíblia, aonde diz: "Ave, cheia de graça, o Senhor é convosco, bendita sois vós entre as mulheres".(Lc 1, 28) Por que a senhora chamou esta oração de supersticiosa? Numa outra ocasião ele encontrou a linda saudação de Santa Isabel à Virgem Maria e encontrou também o maravilhoso Cântico MAGNIFICAT, no qual Maria é profetizada: “Doravante todas as nações me chamarão bem-aventurada.”(Luc. I,48). Ele não mais comentou estas passagens com sua mãe, mas voltou a recitar suas Ave Marias todos os dias, como fazia anteriormente. Ele sentia prazer em recitar aquelas fascinantes palavras para Mãe de Jesus, Nosso Salvador.
Aos 14 anos, ele escutou os membros de sua família discutindo entre eles sobre Nossa Senhora. Todos eles diziam que Maria era uma mulher comum como qualquer outra. O garoto, depois de ouvir estas absurdas afirmações, não aguentou mais e com indignação interrompeu- os, dizendo: “Maria não é como qualquer filha de Adão, manchada pelo pecado. Não! O anjo chamou-a de Cheia de Graça e Bendita entre as mulheres. Maria é a Mãe de Jesus Cristo e, consequentemente, a Mãe de Deus. Não existe dignidade maior para com uma criatura. O Evangelho nos conta que as gerações a chamarão abençoada/bem aventurada, e vocês desmerecendo- a e menosprezando- a? Seus espíritos não são os mesmos do Evangelho ou da Bíblia, que proclamam ser a fundação da Religião Cristã.”
A fala do garoto deixou uma impressão tão profunda, que conseguiu, por várias vezes, fazer sua mãe chorar de dor. “Ah, meu Deus! Tenho medo deste meu menino um dia se juntar a religião católica, a religião dos Papas!”. E realmente não tardou muito, depois de um sério estudo sobre o Protestantismo e o Catolicismo, o garoto descobriu mais tarde a única e verdadeira religião, e abraçou-a e se tornou um de seus mais ardentes apóstolos.
Algum tempo após sua conversão, ele encontrou com sua irmã casada que o censurou, dizendo: "Você sabe o quanto eu amo meus filhos. Se algum deles um dia desejar virar católico, eu preferirei perfurar o coração deles com um punhal do que permiti-los abraçar a religião dos Papas." A fúria dela era tão profunda quanto a de São Paulo antes de sua conversão. De qualquer forma, ela iria mudar seu jeito, igual a São Paulo no caminho a Damasco.
Então ocorreu que um dos filhos dela ficou perigosamente doente, e os médicos já haviam perdido a esperança de recuperação. Aí o irmão chegou até ela, e conversou afetivamente, dizendo: “Minha querida irmã, naturalmente você deseja que sua criança seja curada. Muito bem então, o que eu lhe pedir, você faça! Siga-me, vamos rezar uma Ave Maria e prometer a Deus que, se sua criança recuperar a saúde, você irá estudar seriamente a Doutrina Católica, e você chegará à conclusão de que o Catolicismo é a única e verdadeira religião, e não importa quão grande seja este sacrifício, mas você irá abraçar esta Fé."
Sua irmã estava relutante no começo, mas como ela desejava a recuperação de seu filho, ela aceitou a proposta do irmão e rezou a Ave Maria com ele. No dia seguinte o filho dela estava completamente curado. A mãe cumpriu sua promessa e estudou a Doutrina Católica. E após uma longa preparação, ela recebeu o sacramento do Batismo juntamente com o restante de seus familiares, e agradeceu seu irmão por ter sido um apóstolo para ela.
Essa história foi relatada num sermão dado pelo Rev. Fr. Tuckwell(Padre Tuckwell), que continuou o sermão dizendo: “O tal garoto que virou Católico e converteu sua irmã e familiares ao catolicismo, passou a dedicar sua vida inteira para o serviço de Deus. Aquele garoto virou padre e está a falar com vocês neste exato momento!” O que eu sou, devo a Nossa Senhora. Vocês também meus caros fiéis, sejam totalmente dedicado à Nossa Senhora, e nunca esqueça de passar ao menos um dia sem rezar esta linda oração, a Ave Maria e o Terço. Peça a Ela para iluminar as mentes protestantes que estão separadas da Igreja de Cristo, fundada na pedra/rocha( Pedro) , da qual as portas do inferno não prevalecerão contra ela (Mt. XVI, 18).

domingo, 21 de outubro de 2012

FÉ CATÓLICA - DIFERENÇA DE CULTO (latria, dulia e hiperdulia)


Alguns protestantes confundem o culto que os católicos tributam aos santos com o culto que se deve a Deus. Para introduzir o assunto da intercessão dos santos é necessário esclarecer a diferença que existe entre os cultos de "dulia", "hiperdulia" e "latria".

Em grego, o termo "douleuo" significa "honrar" e não "adorar".

No sentido verbal, adorar (ad orare) significa simplesmente orar ou reverenciar a alguém.

A Sagrada Escritura usa o termo "adorar" em várias acepções, tanto no sentido de douleuo como de latreuo, como demonstrarei através da "Vulgata", Bíblia católica original e escrita em latim.
"Tu adorarás o teu Deus" (Mt 4, 10)
"Abraão, levantando os olhos, viu três varões em pé, junto a ele. Tanto que ele os viu, correu da porta da tenda a recebê-los e prostrando em terra os adorou" (Gn. 18,2).

Eis os dois sentidos bem indicados pela própria Bíblia: adoração suprema, devida só a Deus; adoração de reverência, devida a outras pessoas.

A Igreja católica, no seu ensino teológico, determina tudo isso com uma exatidão matemática.

A adoração, do lado de seu objeto, divide-se em três classes de culto:

1. culto de latria (grego: "latreuo") quer dizer adorar - É o culto reservado a Deus

2. culto de dulia (grego: "douleuo") quer dizer honrar.

3. culto de hiperdulia (grego: hyper, acima de; douleuo, honra) ou acima do culto de honra, sem atingir o culto de adoração.

A latria é o culto que se deve somente a Deus e consiste em reconhecer nele a divindade, prestando uma homenagem absoluta e suprema, como criador e redentor dos homens. Ou seja, reconhecer que ele é o Senhor de todas as coisas e criador de todos nós, etc.

O culto de dulia é especial aos santos, como sendo amigos de Deus.

O culto de hiperdulia é o culto especial devido a Maria Santíssima, como Mãe de Deus.

Alguns protestantes protestam dizendo que toda a "inclinação", "genuflexão", etc, é um ato eminentemente de "adoração", só devido à Deus.
Já demonstramos, com o trecho do Gênesis, que isso não procede. Todavia, para deixar mais claro o problema, devemos recordar que o culto de "latria" (ou de "dulia") é um ato interno da alma.

A adoração é, eminentemente, um ato interior do homem, que pode se manifestar de formas variadas, conforme as circunstâncias e as disposições de alma de cada um.

Os atos exteriores - como genuflexão, inclinação, etc -, são classificados tendo em vista o "objeto" a que se destinam. Se é aos santos que se presta a inclinação, é claro que se trata de um culto de dulia. Se é a Deus, o culto é de latria.

Aliás, a inclinação pode ser até um ato de agressão, como no caso dos soldados de Pilatos que, zombando de Nosso Senhor, "lhe cuspiram no rosto e, prostrando-se de joelhos, o adoraram" (Mc 15, 19).
A objeção protestante, dessa forma, cai por terra. Ou eles teriam que afirmar que havia uma "adoração" por parte dos soldados de Pilatos, o que é absurdo! Eles simulavam uma adoração (ou veneração ao "Rei dos Judeus), através de atos exteriores, mas seu desejo era de zombaria.

Fonte: http://arquidiocesedecampogrande.org.br/arq/formacao-igreja/fe-catolica/2988-diferenca-de-culto-latria-dulia-e-hiperdulia-.html

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

MÃE EM PLENITUDE






































A Virgem é muito mais mãe do que todas as mães: ela é mãe em plenitude. Após pentecoste, Maria é plenamente mãe, entregue por completo à sua graça maternal, pela qual ela entregou seu Filho. Também nós devemos nos sentir envolvidos no seu amor maternal imenso. maria nos amou a ponto de sacrificar seu Filho por nós. Ele morreu mas nos ficou ela; sua graça cresce ainda mais, por isso sua capacidade de amor por nós. Rendamos a esse amor uma homenagem, imensa também, de confiança e de abandono. A ela entreguemos toda a nossa alma, todo o nosso corpo, pois nossa mãe não faz distinção entre nossas necessidades; a maternidade espiritual envolve tudo. Abandonemo-nos a esse amor, quaisquer que sejam as circunstâncias em que nos encontremos. Sejamos filhos verdadeiros dessa mãe de Deus; ele vem a nós por ela.

Fonte: Livro Virgem Maria Mãe em plenitude. Frei Maria-Eugênio do Menino Jesus - p7 - Ed. Paulus

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

MÃE IMACULADA


"Sou verdadeira Mãe de um Deus que é Filho,
e sou Sua Filha, ainda que ao ser-lhe Mãe;
Ele de eterno existe e é meu Filho.
E eu nasci no tempo e sou sua Mãe!

Ele é meu Criador
e é meu filho
e eu sou sua criatura e sua Mãe.
Foi divinal prodigio ser meu Filho.
Um Deus eterno e ter a mim por Mãe.

O ser da Mãe é quaser o ser do Filho.
Visto que o Filho deu o ser à mãe
e foi a mãe que deu o ser ao Filho.

Se, pois, o Filho teve o ser da mãe,
ou há de se dizer manchado o Filho,
ou se dirá Imaculada a Mãe"


Fonte: Facebook de Maria Fé

sábado, 8 de setembro de 2012

Qual o segredo da vida de Maria?


















Hoje, a liturgia celebra a Natividade de Nossa Senhora, ou seja, o aniversário de Maria. Só alguns santos, pela participação singular na história da salvação, têm celebração da memória do dia do nascimento e do dia da morte. João Batista e Nossa Senhora se unem a Jesus, o Senhor, nesta particularidade.
Este é o dia em que Deus começa a pôr em prática o Seu plano eterno, pois era necessário que se construísse a casa, antes que o Rei descesse para habitá-la. Esta “casa”, que é Maria, foi construída com sete colunas, ou seja, os dons do Espírito Santo. Conta-nos a tradição que os pais de Nossa Senhora – Joaquim e Ana – já eram velhos e não tinham filhos; visitados por Deus em sua honestidade e fidelidade ao Senhor, Ana ficou grávida de Maria, a qual, ao nascer, logo cedo foi apresentada no Templo e consagrada ao Senhor. Maria é escolhida por Ele desde o ventre de sua mãe, tornando-a Imaculada, sem a mancha do pecado original em vista da missão que ela teria: ser a Mãe do Salvador.
“José, Filho de Davi, não tenhas medo de receber Maria como tua esposa, porque ela concebeu pela ação do Espírito Santo” (cf. Lc 1, 20). Este é o segredo da vida de Maria; desde seu nascimento, sua vocação era caminhar com seu Filho até a cruz e também no nascimento da Igreja em Pentecostes. O segredo da vida de Nossa Senhora é ser conduzida pelo Espírito Santo. Maria nada fez sem a ação do Espírito de Deus, por isso, Ele é a “cheia de graça”.
Era esposa e mãe, educadora, dona de casa guiada, conduzida pela ação de Deus. Dócil e obediente, ao mesmo tempo em que educava e ensinava, era submissa a Jesus e Sua missão: “Fazei tudo que Ele vos disser”, disse Maria, nas Bodas de Caná, àqueles que serviam (cf. Jo 2, 5).
Celebrar o aniversário da Mãe de Jesus é celebrar sua participação na história da salvação, sua vocação e o mistério da escolha de Deus sobre a humanidade. O desígnio salvífico de Deus passa pelo ‘sim’ de cada pessoa, de cada filho e filha. O Senhor nos criou sem nós, mas ‘não pode’ nos salvar sem a nossa participação. Isso fala de amor, de liberdade. Cabe a nós – como à Virgem Maria – ser, cada vez mais, dóceis e abertos à ação do Espírito Santo de Deus, porque tamanha foi a fecundidade de Nossa Senhora que gerou o Salvador do mundo. Por meio dela “Deus está conosco”.
Nela, tudo foi feito pelo Espírito Santo! Em você, o Espírito de Deus encontra lugar para agir e conduzir sua vida à vontade do Senhor para o bem de todos?
Oração: Oh, Maria Santíssima, eleita e destinada ao eterno pela augustíssima Trindade para mãe do Unigênito Filho do Pai, anunciada pelos profetas, esperada dos patriarcas e desejada de todas as gentes, sacrário e templo vivo do Espírito Santo, sol sem mancha, porque fostes concebida sem pecado original, senhora do Céu e da Terra, rainha dos céus e dos anjos! Nós, humildemente prostrados, vos veneramos e nos alegramos da solene comemoração anual de vosso felicíssimo nascimento. E do mais íntimo de nosso coração vos suplicamos que vos digneis, benigna, vir a nascer, espiritualmente, em nossas almas para que, cativadas estas por vossa amabilidade e doçura, vivam sempre unidas ao vosso dulcíssimo e amabilíssimo Coração. Amém!

Padre Luizinho – Comunidade Canção Nova

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

NÃO TENHAS MEDO DE DIZER UM SIM A MARIA!



Oh, Maria Santíssima, eleita e destinada ao eterno pela augustíssima Trindade para mãe do Unigênito Filho do Pai, anunciada pelos profetas, esperada dos patriarcas e desejada de todas as gentes, sacrário e templo vivo do Espírito Santo, sol sem mancha, porque fostes concebida sem pecado original, senhora do Céu e da Terra, rainha dos céus e dos anjos! Nós, humildemente prostrados, vos veneramos e nos alegramos da solene comemoração anual de vosso felicíssimo nascimento. E do mais íntimo de nosso coração vos suplicamos que vos digneis, benigna, vir a nascer, espiritualmente, em nossas almas para que, cativadas estas por vossa amabilidade e doçura, vivam sempre unidas ao vosso dulcíssimo e amabilíssimo Coração. Amém!



Fonte: Padre Luizinho – Comunidade Canção Nova

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

VERBO DE DEUS





No pensamento de Deus, a Virgem está indissoluvelmente unida ao Verbo. Deus vira o verbo presente em sua Mãe e, através de sua Mãe, o transbordamento de sua misericórdia sobre o mundo e sobre o Corpo místico. Com toda a sua graça, a Santíssima Virgem realiza esse pensamento de Deus na oração e, sobretudo, quando o verbo está nela; ela procura a união com o Verbo encarnado para realizar esse pensamento divino.



Fonte: Frei Maria-Eugênio do Menino Jesus - Livro Virgem Maria Mãe em plenitude ( 43)

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Oração da Sagrada Família


Ó Sagrada Família de Nazaré, ensina-nos o recolhimento, a interioridade; dá-nos a disposição de ouvir as boas inspirações e as palavras dos verdadeiros mestres; ensina-nos a necessidade do trabalho de preparação, de estudo, da vida interior pessoal, da oração, que só Deus vê secretamente, ensina-nos o que é família, sua comunhão de amor, sua beleza simples e austera, seu caráter sagrado e inviolável.

Deus Pai, nós te pedimos por nossa família. Queremos ser sua pequena Igreja doméstica e que nosso lar reflita o amor com que nos criaste, livre e fortalecido. Ajuda-nos a nos manter unidos e a viver nossa fé comum nesta sociedade que não favorece os valores familiares.

Que nos amemos cada dia mais, sabendo compartilhar, com generosidade, os bens materiais e espirituais. Ensina-nos a crescer na santidade de vida.

Que os mais velhos saibam dar bom exemplo no cumprimento de nossos deveres cristãos. E que os mais jovens aprendam a viver no amor e a descobrir sua própria vocação na vida.

Dá-nos força para viver um amor incansável, sendo solidários com outras famílias necessitadas de pão, justiça, amor e compreensão.

Virgem Maria, Mãe da Igreja, protege-nos e dá-nos o amor com que Cristo nos amou. Amém

Fonte: Livro de orações (Ed. Ave Maria)

quarta-feira, 15 de agosto de 2012

O dogma da Assunção de Maria




O dogma da Assunção refere-se a que a Mãe de Deus, no fim de sua vida terrena foi elevada em corpo e alma à glória celestial. Este dogma foi proclamado ex cathedra pelo Papa Pio XII, no dia 1º de novembro de 1950, por meio da Constituição Munificentissimus Deus:
"Depois de elevar a Deus muitas e reiteradas preces e de invocar a luz do Espírito da Verdade, para glória de Deus onipotente, que outorgou à Virgem Maria sua peculiar benevolência; para honra do seu Filho, Rei imortal dos séculos e vencedor do pecado e da morte; para aumentar a glória da mesma augusta Mãe e para gozo e alegria de toda a Igreja, com a autoridade de nosso Senhor Jesus Cristo, dos bem-aventurados apóstolos Pedro e Paulo e com a nossa, pronunciamos, declaramos e definimos ser dogma divinamente revelado que a Imaculada Mãe de Deus e sempre Virgem Maria, terminado o curso da sua vida terrena, foi assunta em corpo e alma à glória do céu".
O Novo Catecismo da Igreja Católica declara:
"A Assunção da Santíssima Virgem constitui uma participação singular na Ressurreição do seu Filho e uma antecipação da Ressurreição dos demais cristãos" (n. 966).

Fonte Padre Cristiano Henrique de Sousa

quinta-feira, 26 de julho de 2012

SANTA ANA MÃE DA VIRGEM MARIA MÃE DE DEUS

Várias vezes a Bíblia cita o nome de Maria, a mãe de Jesus. Ela teve um pai e uma mãe, mesmo que a Bíblia não cite os seus nomes. O que sabemos deles provém da tradição. Esta nos informa que os pais da Jovem de Nazaré foram Joaquim e Ana. A festa deles é celebrada no dia 26 de Julho. Na Bíblia aparecem três mulheres importantes com o nome de Ana: a mãe de Samuel (1Sm 1,20), a mãe de Tobias (Tb 1,9), e a profetisa Ana, que encontrou Jesus no dia de sua apresentação no templo (Lc 2,36-38).

Os nomes de Joaquim e Ana aparecem primeira vez já no século II no Proto-evangelho de São Tiago. Mas o culto desses dois santos começou a desenvolver-se a partir do século VI no Oriente e no século seguinte no Ocidente. Sua festa só foi introduzida no calendário litúrgico século XVI.
Segundo os evangelhos apócrifos, Ana era filha de um judeu nômade chamado Akar, da tribo de Levi, e de Santa Emerenciana. O casal Akar e Emerenciana teve além de Ana outra filha: Santa Esméria, mãe de Santa Isabel e avó de João Batista. Por isso Maria e Isabel eram primas (Lc 1,36). José de Arimatéia era seu tio materno. Uma tradição carmelitana afirma: “A três eremitas do Carmelo foi manifestado o significado da expressão ‘broto do tronco de Jessé’ (cf. Is 11,1-2): de Santa Emerenciana nascerão Santa Ana, mãe da Virgem Maria – da qual nascerá o Salvador, e Santa Esméria, mãe de Santa Isabel - da qual nascerá João Batista” (cf. P. Dorlandus. De vita S. Annae). Ana casou-se com Joaquim, que era da estirpe de Davi. Foram morar em Jerusalém, ao lado da piscina de Betesda (Jo 5), onde hoje se ergue a Basílica de Sant’Ana. Uma tradição atesta que Joaquim, nascido em Nazaré, era um homem muito virtuoso e rico. Durante muitos anos, Joaquim e Ana foram publicamente debochados por não terem filhos. É bom lembrar que, na época o não ter filhos era considerado uma punição de Deus. Um dia Joaquim foi humilhado no templo pelo sacerdote Ruben que recusou a oferta dele. O sacerdote ainda jogou em sua cara que era um amaldiçoado por Deus e lhe disse: “Você não tem o direito de ofertar, porque não gerou um filho sequer!” A reação de Joaquim foi ir para o deserto, jejuar e rezar durante 40 dias.
Ana ficou em Jerusalém chorando. Não deixou de rezar e pedir a Deus a graça de ter um filho. Um dia, enquanto rezava, um anjo apareceu para Ana e disse-lhe que Deus tinha atendido as suas preces. O anjo disse-lhe ainda para ir encontrar o seu marido que, em obediência a outro anjo, estava retornando para casa. Eles se encontraram em um local que a tradição chama de Porta Áurea. Na ocasião Ana prometeu que consagraria a Deus a criança que nascesse de seu seio. Aos 40 anos de idade, Santa Ana concebeu e deu à luz a uma menina, que recebeu o nome de Maria. Ana cumpriu a sua promessa e ofereceu Maria a serviço de Deus, no templo, quando ela tinha 3 anos.
De acordo com a tradição Ana e Joaquim viveram o tempo suficiente para ver o nascimento de Jesus. Joaquim morreu logo após ver o seu Divino neto Jesus, quando este foi apresentado no templo de Jerusalém. No entanto uma tradição conta que ele morreu bem antes do nascimento de Jesus. Há também a tradição de que Ana faleceu antes do casamento de Maria e foi sepultada em Jerusalém ao lado de seu esposo.
O grande teólogo São João Damasceno apresentava Joaquim e Ana como modelos de pais e esposos cujo principal dever era educar seus filhos.
Mas também podemos vê-los como modelo de fidelidade e confiança em Deus, como modelo de pessoas que rezam e colocam suas vidas nas mãos de Deus.
Santa Ana é invocada como protetora das mães e das mulheres que estão para dar a luz.
Em alguns países as mulheres, que tem dificuldade para engravidar, fazem novenas a Santa Ana para conseguirem ter filhos.

Desenvolvimento da devoção

O culto litúrgico de Santa Ana apareceu no sexto século no Oriente e no século seguinte no Ocidente. O imperador Justiniano construiu, em Constantinopla, uma igreja em honra de Santa Ana em torno do ano 550. Seu corpo foi trasladado da Palestina para Constantinopla em 710 e algumas de suas relíquias estão dispersas no Ocidente, como em Duren (Rheinland-Alemanha), em Apt-en-Provence, (França) e Canterbury (Inglaterra).
No século X a festa da concepção de Santa Ana era celebrada em Nápoles e se espalhou para Canterbury pelo ano 1.100 d.C. Desenvolveu-se até século XIV, quando o seu culto diminuiu pelo crescente interesse pela sua filha, a Virgem Maria. O culto a Santa Ana chegou a ser atacado por Martinho Lutero, especialmente as imagens com Jesus e Maria, um aspecto favorito dos pintores da Renascença. Em resposta, a Santa Sé estendeu a sua festa para toda a Igreja em 1584.
No Brasil Santa Ana é Padroeira de:
-       2 Arquidioceses: Botucatu e Feira de Santana;
-       6 Dioceses: Caicó, Goiás, Itapeva, Óbidos, Serrinha e Tianguá;
-       2 Prelazias: Coari e Itaituba;
-       16 catedrais: Barra do Piraí, Botucatu, Caetité, Caicó, Coari, Feita de Santana, Goiás, Iguatu, Itaituba, Itapeva, Mogi das Cruzes, Óbidos, Ponta Grossa, Serrinha, Tianguá e Uruguaiana, além de inúmeras paróquias e capelas.
-       1 Estado: Goiás;
-        e muitas cidades, com destaque para Barra do Piraí, Botucatu, Caetité, Caicó, Coari, Feita de Santana, Goiás, Iguatu, Itaituba, Itapeva, Mogi das Cruzes, Óbidos, Ponta Grossa, Serrinha, Tianguá e Uruguaiana.
-   Não se pode esquecer que também numerosas vilas e bairros levam o nome de Santana, como em São Paulo, onde inclusive há uma estação do metrô.

Oração a São Joaquim e Sant'Ana
  Ó Beatíssimos pais da Mãe de Deus, S. Joaquim e Sant’Ana, nós vos saudámos e bendizemos com devoção e amor. Alegramo-nos de todo o coração pela vossa glória e por aquele sublime privilégio pela qual Deus vos escolheu para serdes os pais da Mãe de Deus, Maria Santíssima. Rogai por nós a Jesus e a Maria para que nós os agrademos em tudo. Tende piedade de nós como os pais têm de seus filhos. Nós vos pedimos do fundo do coração para que intercedeis ao vosso divino Neto para que nos ajude na nossa caminhada e ilumine os nossos espíritos. Sede nossos consoladores na vida e na morte. Assisti-nos na nossa última agonia, para que dignamente recebamos os santos sacramentos da Igreja e, partindo deste mundo com o coração contrito, possamos chegar ao céu.

Fonte: http://ocarmelo.blogspot.com.br/2012/07/santa-ana-26-de-julho.html

segunda-feira, 16 de julho de 2012

JESUS, O FILHO ÚNICO DE MARIA


Um aspecto muito importante que deve ser esclarecido é sobre os “irmãos” de Jesus:
Os irmãos de Jesus, como fica claro pelo próprio texto bíblico, eram filhos de Alfeu e sua esposa, e não de José e Maria. Em diversos lugares o Evangelho fala desses “irmãos”. Assim, Marcos e Lucas referem que “estando Jesus a falar, disse-lhe alguém: ‘eis que estão lá fora tua mãe e teus irmãos que querem ver-te’” (Mt 12,46-47; Mc 3,31-32; Lc 8,19-20 e também em Jo 7,1-10).
Toda a pessoa que pergunte sobre os irmãos de Jesus somente revela a sua ignorância da própria Bíblia. Até porque as línguas hebraica e aramaica não possuem palavras que traduzam o nosso ‘primo’ ou ‘prima’, e serve-se da palavra ‘irmão’ ou ‘irmã’.
No Antigo Testamento encontramos e sobretudo em Gn 37,16; 42,15; 43,5; 12,8-14; 39,15), sobrinhos, primos irmãos (1 Par 23,21), e primos segundos (Lv 10,4) – e até ‘parentes’ em geral (Jó 19,13-14; 42,11). Há muitos exemplos nas Sagradas Escrituras. Lê-se no Gênesis que ‘Taré era pai de Abraão e de Harão, e que Harão gerou a Lot’ (Gn 11,27) que, por conseguinte, vinha a ser sobrinho de Abraão. Contudo, no mesmo Gênesis, mais adiante, chama a Lot ‘irmão de Abraão’ (Gn 13,3). “Disse Abraão a Lot: nós somos irmãos” (Gn 14,14). Jacó se declara irmão de Labão, quando, na verdade, era filho de Rebeca, irmã de Labão (Gn 29,12-15).
No Novo Testamento, fica claríssimo que os ‘irmãos’ de Jesus não eram filhos de Nossa Senhora. Os supostos ‘irmãos’ de Jesus são indicados por São Marcos: “Não é este o carpinteiro, filho de Maria e irmão de Tiago, e de José, e de Judas e de Simão e não estão aqui conosco suas irmãs?” Tiago e Judas, conforme afirma S. Lucas, eram filhos de Alfeu e Cleófas: “Chamou Tiago, filho de Alfeu… e Judas, irmão de Tiago” (Lc 6,15-16). E ainda: “Chamou Judas, irmão de Tiago” (Lc 6,16).
Quanto a ‘José’, S. Mateus diz que é irmão de Tiago: “Entre os quais estava… Maria, mãe de Tiago e de José” (Mt 27,56). Em S. Mateus se lê: “Estavam ali (no calvário), a observar de longe…., Maria Mágdala, Maria, mãe de Tiago e de José, e a mãe dos filhos de Zebedeu”. Essa Maria, mãe de Tiago e José, não é a esposa de S. José, mas de Cléofas, conforme S. João (19,25). Era também a irmã de Nossa Senhora, como se lê em S. João (19,25): “Estavam junto à Cruz de Jesus sua mãe, a irmã de sua mãe, Maria (esposa) de Cléofas, e Maria de Mágdala”. Simão, irmão dos três outros, ‘Tiago, José e Judas’ são verdadeiramente irmãos entre si, filhos do mesmo pai e da mesma mãe. Alfeu ou Cléofas é o pai deles.
Da mesma forma, se Nossa Senhora tivesse outros filhos, ela não teria ficado aos cuidados de S. João Evangelista, que não era da família, mas com seu filho mais velho, segundo ordenava a Lei de Moisés. Eis um dilema sem saída para os protestantes, pois os ‘irmãos’ de Jesus são filhos de Maria de Cléofas e Alfeu.
Também decorre uma pergunta: Por que nunca os evangelhos chamam os ‘irmãos de Jesus’ de ‘filhos de Maria’ ou de ‘José’, como fazem em relação à Nosso Senhor? E por que, durante toda a vida da Sagrada Família, apenas conta-se três membros: Jesus, Maria e José?
Portanto, a própria Sagrada Escritura demonstra que os supostos ‘irmãos’ de Jesus são seus primos e não seus irmãos carnais. Sua afirmação de que o trecho de S. Mateus tem duas passagens, uma referindo-se à filiação carnal e a segunda à filiação espiritual fica sem sentido, visto que não conferem com o texto bíblico. Até porque o parentesco de sangue não é sequer mencionado pelos seus irmãos nas cartas que escreveram e que se encontram no Novo Testamento, indicando que não davam valor a isso. Ao invés disso, eles se dizem servos de Jesus Cristo.
Padre Bantu Mendonça

domingo, 24 de junho de 2012

PARA CHEGAR A JESUS VOCÊ TEM QUE SER GERADO NO ÚTERO DE MARIA



Tenho muitos filhos espirituais que são padres. O que acontece é que esse filhos precisam ser gerados, que o coração deles seja gerado na Virgem Maria. Porém, quando eu olho para um deles, vejo se perdendo, indo para o mal caminho, indo para a estrada da perdição. O primeiro passo que um padre dá para ser perder e se precipitar na rampa do inferno é o seguinte: eu quero ser diferente, eu sou mais eu, eu vou fazer o sacerdócio do meu jeito, eu não quero ser uma fotocópia do Padre Paulo, eu não vou pela cabeça dele. Mas, eu nunca pedi que me imitassem. O primeiro passo na direção do desfiladeiro é esse: eu sou especial, eu vou mostrar para esse paróquia o que é ser pároco. Esse foi o pecado de Lúcifer, que queria ser especial e não queria seguir a vontade de Deus.
Sendo uma criatura superior a Virgem Maria, por que Lúcifer perdeu a sua condição angelical?
Lúcifer foi criado como a criatura mais perfeita. Maria não foi criada como a criatura mais perfeita, mas tornou-se a criatura mais perfeita. Lúcifer era a criatura mais perfeita, mais cheia de luz, só que na sua soberba não quis servir, quis seguir o seu caminho, não quis obedecer. Por isso, do alto onde ele estava ele precipitou no inferno mais profundo. Existe uma hierarquia no inferno e no lugar mais baixo está Lúcifer. Ele está no pior lugar, porque, no seu orgulho, ele quis ser diferente. Maria foi criada imperfeita, tem um corpo e por isso é frágil. Não é como um anjo, que é superior ao ser humano. Porque ela se humilhou diante de Deus, por causa da sua humildade, deixou-se modelar completamente por Deus. A sua docilidade ela se deixou modelar completamente, por isso, ela está acima dos anjos mais altos, dos serafins, dos querubins. Ela está lá encima no Céu, é a criatura mais perfeita, bendita Virgem Maria, porque se humilhou e Deus a exaltou.
Os grandes de Deus foram sempre humildes e humilhados neste mundo. A Virgem Maria passou despercebida no Evangelho. Isso é uma das coisas que os protestantes alegam: veja, a Bíblia quase não fala da Virgem Maria. E a gente diz: é isso mesmo, porque ela passou silenciosa, Deus a exaltou. Porque é a humilde, silenciosa, que deixou seu testamento, as últimas palavras que ela deixou foram em Caná, na Galileia: “fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2, 5). Ela desaparece, ela se humilhou, e por isso, Deus a exaltou sobremaneira, por causa da sua humildade. O Senhor olhou para a humildade da sua serva (Lc 1, 48). Deus resiste aos soberbos, por isso o caminho é o da humildade. Aceite ser escravo. Maria aceitou ser escrava. Ela disse: eis a escrava do Senhor (Lc 1, 38). Da sua parte aceite ser escravo, se humilhe, baixe a sua cabeça. Somente assim seremos modelados.
A forma de sermos de Deus é sermos modelados pela Virgem Maria. Assim como Jesus veio ao mundo pela primeira vez nesse molde, nós precisamos nos derreter e derramar nesse molde que é a Virgem Maria, para que Cristo seja em nós. A finalidade da Verdadeira Devoção a Virgem Maria é Jesus. Deus quis vir a esse mundo por meio de uma mulher e nós precisamos ser nascidos de mulher se queremos ser como Cristo. Se eu quero dizer que vivo, mas não eu, é Cristo que vive em mim (cf. Gl 2, 20), eu preciso deixar que Cristo seja gerado, modelado em mim no ventre de Maria.
O caminho de Deus é este, Ele escolheu esse caminho, não há outro. Mesmo os protestantes que buscam a santidade estão sendo gerados no ventre de Maria. Se neles existe alguma sombra de amor por Cristo, eles estão no útero de Maria sendo gestados, queiram ou não. Porque eu preciso ser esse bronze líquido, é que São Luís Maria usa essa linguagem de escravo, no “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem“. A consagração é um estilo de vida. É por isso que nós precisamos aprender como se vive isso no dia a dia, para viver a consagração.

Fonte: Padre Paulo Ricardo

sábado, 16 de junho de 2012

CORAÇÃO DE MARIA, GUARDA-ME!







“Doce e Imaculado Coração de Maria, eu me consagro a vós. Guarde-me de todo mal, de todo pecado e restabelecei em mim a paz e a harmonia interior. Fazei de mim, minha Mãe, verdadeiro (a) devoto(a) do vosso Imaculado Coração e daí- me, por esta santa devoção, a graça da pureza e da santidade. Que a vosso exemplo, o meu coração possa também guardar todas as palavras de vosso Filho Jesus. Rogai por mim, ó Mãe Santíssima, para que eu seja digno(a) de vosso amor e das promessas de Jesus. Amém.”

quinta-feira, 7 de junho de 2012

MARIA, A MULHER EUCARISTICA


Maria, a mulher eucarística, que gerou o Corpo e o Sangue de Cristo.

Por isso, como membros do Corpo de Cristo, que é a Igreja, somos também formados no ventre virginal de Maria.

Nesse processo de formação, a consagração a Nossa Senhora tem particular importância, pois nos conforma a Jesus Cristo de forma mais plena.

Nos faz participar melhor dos sacramentos, principalmente o da Eucaristia, que é a fonte e o ápice da vida e da missão da Igreja.

A Maria, a mulher eucarística, somos chamados a nos consagrar inteiramente e a invocar sua intercessão, para que sejamos fiéis a missão que nos foi confiada por Cristo, para a maior glória de Deus e para a salvação dos homens e do mundo.

domingo, 27 de maio de 2012

A VIRGEM MARIA NO PENTECOSTES


A Virgem Maria e o derramamento do Espírito

 “Todos eles perseveravam na oração em comum, junto com algumas mulheres — entre elas, Maria, mãe de Jesus — e com os irmãos dele” (At 1, 14).

Depois da morte e ressurreição de Jesus, Maria permaneceu com os discípulos para confirmá-los na fé. Pois, eles estavam assustados com a perseguição por parte dos judeus e dos romanos. Além disso, estavam decepcionados consigo mesmos, pois abandonaram o Mestre quando este foi preso pelos soldados romanos. Jesus foi flagelado, crucificado e morto, sem que nenhum deles reagisse contra a situação. Pedro, que foi constituído o primeiro deles, negou o Senhor três vezes (cf. Lc 22, 61).
A esta altura você deve estar se perguntando: qual foi a importância de Maria neste acontecimento fundante que foi o Pentecostes?
Maria foi quem confirmou a fé dos discípulos no momento que estes mais precisavam, pois eles estavam desolados, tristes, desanimados, sem compreender a situação e o que aconteceria com eles. Ela permaneceu com eles em Jerusalém, pois esta foi a ordem de Jesus aos discípulos. Estavam unidos em oração até que fossem revestidos da força do alto (cf. Lc 24, 49).
A Virgem Maria foi aquela que esteve presente nos três eventos mais significativos da história da salvação: na Encarnação do Verbo, no Mistério Pascal de Cristo e no Pentecostes. Ela, que é a mulher cheia de graça (cf. Lc 1, 28), estava reunida com os Apóstolos no cenáculo, em Jerusalém, quando aconteceu o derramamento do Espírito Santo.
O Espírito repousou sobre eles, como línguas de fogo, e ficaram cheios dos Espírito Santo (cf. At 2, 1-3). Pedro, que havia negado Jesus três vezes, pregava com desassombro, levando a muitos ao arrependimento e à conversão de vida. Estes eram batizados e recebiam também o dom do Espírito Santo.
Maria é esta presença silenciosa, que está presente nos momentos decisivos de nossa vida. Com ela, somos chamados a perseverar na oração e, principalmente neste tempo que antecede a Solenidade de Pentecostes, somos chamados à conversão e a clamar o dom do Espírito Santo. Pois, como Pedro, precisamos da força do alto para sermos fiéis à missão que o Senhor nos confiou, em nossas famílias, em nossos trabalhos, em nossas comunidades. Estejamos unidos à Virgem Maria em oração e peçamos o Espírito Santo, para que sejamos fiéis a Cristo e a Igreja.

Fonte: Canção Nova

sábado, 26 de maio de 2012

PADRE PIO E AS MODAS



“Vamos nos unir bem muito ao Coração Doloroso de nossa Mãe Celestial e refletir sobre a sua dor infinita e sobre quão preciosa é a nossa alma”. (Padre Pio)

Padre Pio insistiu na Modéstia

Padre Pio não toleraria vestidos curtos ou com decotes baixos, saias justas, e ele proibiu suas filhas espirituais de vestir meias-calças transparentes*. A cada ano a sua severidade aumentava. Ele teimosamente as mandava embora do seu confessionário, mesmo antes de pôr o pé dentro, se julgasse que elas estavam indevidamente vestidas. Em algumas manhãs, ele expulsou uma após a outra, até que ele acabou por ouvir muito poucas confissões. Seus irmãos observaram estes drásticos expurgos com certo mal-estar e decidiram pregar uma placa na porta da igreja:

“Por desejo explícito do Padre Pio, a mulher deve entrar no confessionário vestindo saias PELO MENOS 20 centímetros abaixo do joelho. É proibido emprestar um vestido longo na igreja para usá-los para a confissão”.

Evitemos o menor risco de ofender a Deus nesta área ou de ser uma ocasião de tentação para o nosso vizinho. Que as modas do mundo não sejam o modelo para o nosso vestuário, mas sim a Virgem Maria e os Santos. Vamos seguir os padrões de recato no vestuário, e recordar as palavras de Nossa Senhora a Beata Jacinta Marto de Fátima:

“Os pecados que mais levam almas para o inferno são os pecados da carne. Hão de vir muitas modas que hão de ofender muito a Nosso Senhor… As pessoas que servem a Deus não devem andar na moda. A Igreja não tem modas. Nosso Senhor é sempre o mesmo”.

Algumas vezes, quando o Padre Pio recusou-se a absolver seus penitentes e fechou a porta do pequeno confessionário em seus rostos, as pessoas iam censurá-lo perguntando por que ele agiu desta forma. “Vocês não sabem”, ele perguntou: “Que dor que custa-me fechar a porta a alguém? O Senhor tem me forçado a fazê-lo. Eu não chamo ninguém, nem recuso a ninguém também. Existe alguém que chama, e que as recusa. Eu sou Sua ferramenta inútil”.[1]

Citação de uma das cartas do Padre Pio:

“Há, além disso, três virtudes que aperfeiçoam a pessoa devota no que diz respeito ao controle dos seus próprios sentidos. Estas são: a modéstia, a continência e a castidade. Em virtude damodéstia a pessoa devota governa todos os seus atos exteriores. Com razão, então, São Paulo recomendou esta virtude a todos e declarou como é necessária e como se isso não bastasse, ele considera que esta virtude deveria ser óbvia para todos. Pela continência a alma exercita a retenção de todos os sentidos: visão, tato, paladar, olfato e audição. Pela castidade, uma virtude que enobrece a nossa natureza e faz com que seja semelhante à dos Anjos, nós suprimimos a nossa sensualidade e a afastamos dos prazeres proibidos. Este é o retrato magnífico da perfeição cristã. Feliz aquele que possui todas estas belas virtudes, todas elas frutos do Espírito Santo que habita dentro dele. Essa alma não tem nada a temer e vai brilhar no mundo como o sol no céu”.[2]

Uma mulher que vendia calças em sua loja de varejo em Vancouver foi se confessar na Itália com Padre Pio e sua absolvição foi recusada…
Ele ordenou que ela voltasse para casa no Canadá e se livrasse de todo seu estoque, e não desse qualquer um dos itens para as pessoas que poderiam usá-los, e se ela quisesse sua absolvição, poderia voltar à Itália e recebê-la, só depois que ela realizasse piedosamente suas ordens.[3]

O Santo Padre Pio deve ter tido uma forte consciência dos perigos da falta de modéstia para as nossas almas imortais, e dos perigos da tentação para o nosso próximo. “Que as modas do mundo não sejam o modelo para o nosso vestuário, mas sim a Virgem Maria e os Santos”.

A Canonização do Padre Pio nos dá a oportunidade para recordar a gravidade do Santo de San Giovanni Rotondo, que colocou este cartaz na porta de sua igreja:

“A Igreja é a casa de Deus. É proibido para os homens entrar com os braços nus ou usando shorts. É proibido para as mulheres entrarem usando calças, sem um véu sobre sua cabeça, com roupas curtas, decotes baixos, roupas sem mangas ou vestidos imodestos”.

Fonte: Apostolado Fora da Igreja não há Salvação

sábado, 19 de maio de 2012

NOSSA SENHORA UM GRANDE SINAL NO CÉU



Louvado Seja Nosso Senhor Jesus Cristo: Para Sempre seja louvado!!! Nesta tarde dentro deste encontro que estamos comemorando os 22 anos da Comunidade Obra de Maria, vamos nos colocar nas mãos de Nossa Senhora.

Frei Josué
Foto: Maria Andrea/Cancaonova.com
Você pode encontrar em todos os santos da Igreja católica uma marca: O amor a Nossa Senhora. Nenhum santo da Igreja foi santo sem o auxílio da Virgem Maria. Eu pergunto: Quem é maior que São Francisco? Quem é maior que Santo Antônio ?

Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida por seus amigos. Jesus olhou pra João o discípulo amado, do alto da cruz e hoje olha para você. Se você é discípulo amado de Jesus, você tem que receber o que Ele deu. Na hora em que Ele mais sofria, olhou para João e disse: Eis aí a tua mãe. Então temos que fazer como todos os santos e santas da Igreja amar Nossa Senhora. Tem muita gente que diz que Nossa Senhora é uma mulher qualquer. Mas todos os santos da nossa igreja sempre tiveram um grande amor a Nossa Senhora. Você tem essa marca de Deus ? Você tem esse amor a Nossa Senhora?

Nosso Senhor nos ensina com clareza, para que amemos os nossos inimigos. Sabemos que Nossa Senhora é a mulher, que o Senhor anunciou no Gênese, porque o próprio Deus a chama de mulher. O quarto mandamento da lei de Deus é honrar pai e mãe. Jesus foi quem mais honrou Maria Santíssima. Maria é aquela mulher que esmagaria a cabeça de satanás e foi confirmada no apocalipse capítulo 12 ver citação:

Meus irmãos quero começar com essa passagem do antigo testamento Cântico dos Cânticos 6, 8-10 Há sessenta rainhas, oitenta concubinas, e inumeráveis jovens mulheres, uma, porém, é a minha pomba, uma só a minha perfeita, ela é a única de sua mãe, a predileta daquela que a deu à luz. Ao vê-la, as donzelas proclamam-na bem-aventurada, rainhas e concubinas a louvam. Quem é esta que surge como a aurora, bela como a lua, brilhante como o sol, temível como um exército em ordem de batalha?

Frei Josué  
Foto: Maria Andrea/Cancaonova.com

Quero explicar alguns títulos de Nossa Senhora que estão no antigo testamento e no ofício da imaculada conceição.

“Estrela da manha, Deus vos salve cheia de graça divina, formosa e louçã”

João fala no livro de apocalipse, que Jesus é a estrela da manhã. Não estamos endeusando Nossa Senhora. Nossa fé católica é cristocêntrica. Ninguém mais do que Nossa Senhora, depois de Deus pode nos ajudar tanto a servir a Jesus.

Essa conversa de que a virgem Maria atrapalha não é verdade. Ela quem mais amou Jesus e nos leva a Ele. Quem ama a Nossa Senhora leva você para a fé católica. Nossa Senhora sustentou com ofício e terço a fé de gerações. Quem aqui nasceu na roça? O que nos sustetava lá eram nossas novenas, devoções que nossas mães passavam para nós.

Satanás sabe muito bem que quem está com a virgem Maria, estará com Jesus. Como é que Deus humilha satanás ? Deus vence o demônio, com uma criatura de dele que é Nossa Senhora. O que mais o humilha o demônio, é ser vencido por Nossa Senhora. Por isso meus amados, não se deixe envenenar pelo demônio. Jesus sabendo que seus discípulos o reconhecem como filho de Deus, então faz o anúncio da cruz. É quando São Pedro diz que isso não te aconteça Senhor! E Jesus o repreende dizendo Afasta-te de mim satanás! Na mesma hora ele foi usado por Deus e por satanás..talvez as pessoas estejam cheias de Deus e do Espírito Santo, mas quando falam mal de Nossa Senhora estão agindo pelo mal.

Quando as pessoas olham e vêem a estrela da manhã, que é a última da noite e a primeira que aparece antes do sol, lembramos do sol. Nossa senhora aparece em nossa vida como esta estrela da manhã. Quando você olha para o céu e vê nossa senhora, aí vem o sol, aí vem Jesus na sua vida, vem e traz o perdão e vida em abundância.Não tenha medo de invocar Nossa Senhora, ela é essa estrela que brilhará em nosso céu. Tenha certeza que ela vai trazer toda luz de Deus para você e para os seus.

Outra imagem que quero trazer do ofício de nossa senhora “Deus vos salve virgem trono do grão Salomão, Arca do concerto, velo de Gedeão” Arca do concerto que dizer “Arca da Aliança”. Você que tem essas dúvidas sobre fazer imagens pega comigo: Êxodo 25, 10-14 “Farão uma arca de madeira de acácia, seu comprimento será de dois côvados e meio, sua largura de um côvado e meio, e sua altura de um côvado e meio. Tu a recobrirás de ouro puro por dentro, e farás por fora, em volta dela, uma bordadura de ouro. Fundirás para a arca quatro argolas de ouro, que porás nos seus quatro pés, duas de um lado e duas de outro. Farás dois varais de madeira de acácia, revestidos de ouro, que passarás nas argolas fixadas dos lados da arca, para se poder transportá-la.”

Não estou aqui eu que sou a sua mãe? Proclama Frei Josué
Foto: Maria Andrea/Cancaonova.com
Não deixe que qualquer um coloque você no bolso católico. Conheça a bíblia que é a palavra de Deus. A imagens dos querubins e de Nossa Senhora são imagens que nos leva para perto de Deus. Você é imagem e semlehança de Deus. Não é idolatria e nunca será! Veja que é a própria palavra que nos diz: Ex 25, 22 “ Ali virei ter contigo, e é de cima da tampa, do meio dos querubins que estão sobre a arca da aliança, que te darei todas as minhas ordens.”

Quem aqui tem sua mãe já na eternidade? Quem tem uma foto da sua mãe ? Claro que ali não é a pessoa mas a imagem da pessoa. Isso não é idolatria é amor alguém que você ama. A Igreja não ensina a idolatrar, mas guardar com zelo e com amor. As imagens dos santos e da Virgem Maria nos leva para perto de Deus.

Eu fico imaginando Nossa Senhora grávida de Jesus e adorando seu Deus. Jesus não tem Pai biológico, Jesus tem o Pai do céu. Deus se fez carne, com a carne de Maria. Jesus tinha a humanidade da sua mãe santíssima. Você quer encontrar Nossa Senhora? Ela só tem Jesus para lhe dar. Encontrando-se com ela você vai encontrar com o Senhor da tua vida. 

Tem gente que diz assim: Ela é uma qualquer! Você acha que Jesus fica feliz quando falam isso da mãe dele ?! Ame Nossa Senhora e você estará agradando a Jesus. O Primeiro grande doutor mariano foi São Cirilo. A Igreja venera a festa da mãe de Deus a Theteokos no primeiro dia do ano.

Nossa Senhora é a mãe de Deus, pois Jesus é Deus desde sempre. E claro que isso é um mistério. Para se exaltar a Jesus, se Exalta Nossa Senhora. Não tenha medo! Você deve amar Nossa Senhora porque essa é a vontade de Deus. Nossa Senhora é para ser venerada, e não para ser adorada. Adoração somente a Deus, só a trindade. Amados irmãos sei que você que está com problemas, você está querendo ouvir os milagres, mas preciso dizer da doutrina para você não ficar balançado com qualquer um, que chega e fala contra Maria na tua vida.

“Deus vos salve relógio que andando atrasado, serviu de sinal ao verbo encarnado.” Nossa Senhora é intercessora, tranforma 600 litros de água no mais precioso vinho. Nossa Senhora é aquela que tanto adianta a hora como vai lá no seu passado e o tranforma. Por digo: Tudo pode ser mudado pela força da oração. Apocalipse 12

Aceite Nossa Senhora em sua vida. Deixa Nossa Senhora cuidar de você. Deixa seu coração invadir por essa certeza. Não estou aqui eu que sou a sua mãe ?

Transcrição e adaptação: Cristiane Viana