sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Maria, aquela que esmaga a serpente


Meus irmãos, Maria quer vê-lo perto de Jesus, e para isso precisa pisar na cabeça da serpente. Ela não quer que você caia em tentação, embora saiba que temos propensão ao pecado.

Hoje, Nossa Senhora está lhe dizendo que é possível vencer a tentação. O que você vai fazer agora? Entregue a sua vida a Jesus, entregue-se a Ele. Renuncie a satanás, ao pecado. Viva o PHN (Por Hoje Não vou mais pecar).

Reze pedindo ao Senhor a libertação: “Senhor, muitas vezes, o pecado tem me vencido, mas eu não quero pecar, por isso renuncio a ele e me entrego a Ti. O Senhor é o meu Salvador. Tem compaixão de mim, assim como Maria se compadeceu de Teu sofrimento. Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.

Seu irmão,

Monsenhor Jonas Abib

Fundador da Comunidade Canção Nova
Fonte Canção Nova

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Os pedidos e as promessas de Nossa Senhora Rosa Mística

Conheça os pedidos e as promessas de Nossa Senhora Rosa Mística para toda a Igreja.
Os pedidos e as promessas de Nossa Senhora Rosa Mística
Nossa Senhora Rosa Mística – foto: Daniel Mafra
Nas suas aparições, Nossa Senhora Rosa Mística fez vários pedidos e também promessas, se cumprirmos o que ela nos pediu. A Virgem Maria apareceu pela primeira vez a Pierina Gilli na noite entre 23 e 24 de novembro de 1946, na cidade de Montichiari, na Itália, no vilarejo de Fontanelle. Apareceu ainda muitas outras vezes, e fez estes pedidos e promessas, que estão intimamente ligados com a Mensagem da Rosa Mística. A Virgem Maria pediu que nos coloquemos em oração, sacrifício e penitência pelas almas consagradas ao Senhor, especialmente pelos sacerdotes, que são os filhos prediletos da Virgem Maria. Se atendermos os seus pedidos, Nossa Senhora prometeu uma superabundância de graças, muitas conversões e milagres, além do aumento das vocações religiosas e sacerdotais.

Os pedidos de Nossa Senhora Rosa Mística são os seguintes:
1. O dia 13 de cada mês deve ser consagrado a uma especial devoção a Nossa Senhora, que deve ser preparado com a oração dos doze dias anteriores, que pode ser a “Trezena de Nossa Senhora Rosa Mística“;
2. O dia 13 de Julho de cada ano seja festejado em honra a Nossa Senhora Rosa Mística;
3. Todo ano, “o dia 13 de Outubro seja santificado com a comunhão reparadora. Nossa Senhora pede a União Mundial da Santa Comunhão Reparadora”1;
4. O dia 8 de Dezembro de cada ano, no qual a Igreja celebra a solenidade da Imaculada Conceição da Virgem Maria, seja santificado com a oração do Santo Rosário, meditado com piedade e devoção, ao meio-dia, naquela que ela chamou de “Hora da Graça”;
5. Na devoção a Nossa Senhora Rosa Mística, devemos fazer orações, sacrifícios e penitências, simbolizadas pelas três rosas que a Virgem Maria traz no peito em suas aparições, na intenção da santificação das almas consagradas, da conversão dos infiéis e da santificação do fiéis, e do aumento das vocações religiosas e sacerdotais;
6. Devemos viver a devoção a Nossa Senhora Rosa Mística em reparação das ofensas contra a Eucaristia, ao santo nome de Jesus e aos privilégios da Virgem Maria;
7. Maria Rosa Mística nos pede a oração do Terço mariano, especialmente o Rosário da Santíssima Virgem;
8. A oração das “mil Ave-Marias” foi também um pedido da Virgem Rosa Mística;
9. A Rosa Mística pediu também que rezemos o “Terço das Lágrimas de Sangue” todos os dias e espalhemos esta devoção, para que o mundo se converta e tenha Paz;
Se formos fiéis aos seus pedidos, Nossa Senhora Rosa Mística prometeu estas abundantes graças:
1. “A maior abundância de vocações religiosas e desejo de santidade para os sacerdotes e almas consagradas, com o regresso do verdadeiro espírito dos fundadores”2;
2. Numerosas conversões de pecadores a Jesus Cristo e a Igreja Católica;
3. Nossa Senhora prometeu ainda um seguro caminho para o Céu, para a salvação eterna, com a sua maternal proteção e uma superabundância de graças;
4. Montichiari e Fontanelle tornar-se-ão lugares de oração, de fé e de penitência, com curas físicas e espirituais aos que visitarem a fonte;
5. Entre todas estas graças, a Mãe de Deus diz que “o milagre mais espantoso será o regresso dos filhos à verdadeira e única fé e ao amor para com Deus, com reconciliação e verdadeira paz no mundo que deve se seguir”3.
Assim, depois de conhecer os pedidos e as promessas de Nossa Senhora Rosa Mística, somos chamados a viver o espírito da devoção, que é a reparação, através da oração, do sacrifício e da penitência, simbolizados nas rosas no peito da Virgem Maria. A rosa branca simboliza o espírito de oração em reparação pelas vocações religiosas traídas. A rosa vermelha nos recorda o espírito de sacrifício em reparação pelos pecados mortais cometidos pelas almas consagradas, e a misericórdia de Deus, que quer reavivar a chama do amor nos corações. Por fim, a rosa dourada simboliza o espírito de penitência pela santificação do clero, em reparação pelo espírito de traição de Judas. Neste espírito de reparação, a Rosa Mística pede que nos unamos a ela através da oração, do sacrifício e da penitência, pela santificação dos sacerdotes e das almas consagradas, que são dons, presentes de Deus, para o seu povo. Nossa Senhora Rosa Mística, rogai por nós!
Referências:
2 Idem, ibidem.
3 Idem, ibidem.


Natalino Ueda é brasileiro, católico, missionário da Comunidade Canção Nova, formado em Filosofia e Teologia. Atualmente é produtor de conteúdo do portal cancaonova.com. Na consagração a Virgem Maria, segundo o Tratado de São Luís Maria, descobriu um caminho fácil, rápido, perfeito e seguro para chegar a Jesus Cristo. Desde então, ensina esta devoção, o caminho "a Jesus por Maria", que é o seu maior apostolado.

Fonte Canção Nova

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Namorar uma pessoa mais velha dá certo?


Muitas pessoas vivem, no namoro, uma “neura” de seus desejos e aspirações
O namoro é um tempo fantástico de conhecimento da pessoa com quem namoramos. Buscamos conhecê-la e ela o mesmo. Assim, de fato, acontecerão pontos de convergência e divergência. Afinal, são duas pessoas diferentes, de contextos e educação diferentes; às vezes, até culturas distintas. Eu quis enfatizar a palavra “diferente”, porque um namoro para dar certo não pode ser a somatória do que o casal tem como “iguais”, mas sim a capacidade de acordos frente às diferenças.
namorar pessoa mais velha dá certo?1x500
O que é igual raramente será um problema a ser resolvido entre os dois, a menos que o social exija isso de vocês; então, terão de, juntos, buscar um “acordo”. O que “pega” são as diferenças, pois nelas mora a “caixa de pandora” da crise, mas também é onde se encontra o “pó de pirlimpimpim” para o sucesso do casal. Só pessoas capazes de fazer acordos livres e saudáveis entre as diferenças se beneficiam de maneira madura de uma relação afetiva. Ambos crescem.
Com base nisso, podemos pensar um pouco sobre a pergunta que intitula este texto: “Namorar uma pessoa mais velha dá certo?”.
O simples fato de namorar alguém mais velho não é caso de dar errado ou certo, o detalhe não está numa questão de idade, mas na capacidade de lidar com os diferentes. E isso vale até para quem é da mesma idade!
A primeira coisa a ser desmitificada é o fato de que, nem sempre, sua idade cronológica bate com sua idade afetiva. Podemos perceber isso em pessoas com 30, 40 anos. Elas muitas vezes, tem uma idade afetiva beirando os 15, 20 anos; até mesmo algumas pessoas entre 20 e 30 anos possuem idade afetiva beirando os 40, 50 anos. O fato de chegar aos 40, 50 anos não significa que a pessoa seja maduro, pois maturidade é a idade afetiva compatível ao que se espera da idade cronológica) . Então, idade cronológica não define muita coisa!
A segunda coisa é: “O que, de fato, me impulsiona nesse relacionamento?”. Muitas pessoas vivem, no namoro, uma “neura” de seus desejos e aspirações. Elas depositam no outro suas “esperanças”, “expectativas” e “faltas”. Nessa hora, posso lhe dizer que a relação caminha à beira do suicídio. Podemos, então, pensar que pessoas de idades mais aproximadas tenham mais possibilidades de se encontrar devido às aspirações e vivências de vida. Isso já é um ganho! Pessoas com vivências diferentes terão de fazer muito mais acordos na relação. Por exemplo: um rapaz, no auge dos seus 20 anos, pensando na faculdade, curso, intercâmbio… resolve namorar uma mulher de 30 anos, já formada, com doutorado nas mãos, pensando em ser casar-se e ser mãe. Pode dar certo, mas terão de fazer muito mais acordos para solidificar a relação. É por isso que eu lhe digo: o que dará sucesso ou não à relação serão as motivações de cada um, se estas forem em prol da relação dos dois, nunca fechado no particular de cada um.
Obs.: usei o rapaz mais novo e a mulher mais velha, mas o mesmo diria de uma mulher mais nova e uma homem mais velho).
Terceiro fato: não fazer do relacionamento um jogo de projeções. Isso pode acontecer quando a diferença de idade, na verdade, é reflexo de uma busca louca em encontrar no outro o que não tive ou me falta. Por exemplo: querer namorar uma menina mais nova para ter a “sensação” de permanecer o eterno garoto. Ou namorar uma mulher mais velha, querendo, assim, mais os “cuidados maternos” que, de fato, de uma namorada.
Um quarto e último ponto que gostaria de tocar é o quanto, neste namoro de pessoas de idades diferentes, há uma cumplicidade e verdade frente ao que cada um sente. Pois se isso for uma aliança frágil, as pressões da família, da sociedade, dos amigos enfraquecerão a relação. Ou seja, o que cada um sente é forte o bastante para que o relacionamento prossiga? Ou o olhar do outro sobre vocês será persecutório demais não fazendo vocês suportarem?
Enfim, o sucesso de um relacionamento não depende muito das diferenças das idades, mas sim no quanto as motivações, a maturidade, as projeções e os desejos estão afinados. O quanto, de fato, essa relação de namoro enriquece ambos na construção de uma família sólida e feliz!
É bom ficar atendo às discrepâncias tão grandes que possam surgir. Exemplo: um cara de 20 anos querer namorar uma mulher de 60 anos, ou uma de 60 namorar um rapaz de 20. Será que quer uma mulher ou uma avó para cuidar dele? Termino esse texto não querendo ser polêmico ou preconceituoso, mas para fazer refletir o que de fato tem nos movimentado!
Leia mais:

Adriano Gonçalves

Mineiro de Contagem (MG), Adriano Gonçalves dos Santos é membro da Comunidade Canção Nova. Cursou Filosofia no Instituto da Comunidade e é acadêmico de Psicologia na Unisal (Lorena). Atua na TV Canção Nova como apresentador do programa Revolução Jesus. Mais que um programa, o Revolução Jesus é uma missão que desafia o jovem a ser santo sem deixar de ser jovem. Dessa forma, propõe uma nova geração: a geração dos Santos de Calça Jeans. É autor dos seguintes livros: "Santos de Calça Jeans", "Nasci pra Dar Certo!" e "Quero um Amor Maior"

Fonte Canção Nova

terça-feira, 21 de outubro de 2014

300 anos de Nossa Senhora Aparecida

Começaram as comemorações dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida nas águas do rio Paraíba.
300 anos de Nossa Senhora Aparecida
Nossa Senhora da Conceição Aparecida
As comemorações dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida começaram na Festa da Padroeira deste ano, que teve “o maior público em sua história, com 195.078 devotos presentes na Casa da Mãe”1. Nesta grande festa, os fiéis presentes e também aqueles que acompanharam através dos meios de comunicação foram motivados a estender a alegria das comemorações deste 12 de outubro pelos próximos três anos. Pois, 2014 foi o primeiro ano do triênio de preparação para a celebração dos 300 anos do encontro da imagem de Nossa Senhora nas águas do rio Paraíba do Sul, que aconteceu em 12 de Outubro de 1717. As festas de 2015 e 2016 também fazem parte das comemorações do tricentenário de Aparecida, que acontecerá em 2017. Daqui a três anos, comemoraremos três séculos de bênçãos e graças recebidas de Deus, pelas mãos maternas da Virgem Maria. Esperamos ansiosamente que o Papa Francisco, como prometeu na sua visita à “Casa da Mãe” em 2013, esteja presente nesta grande celebração!
Para vivermos bem este tempo de graça, que é este triênio, e para celebrarmos bem o tricentenário da Padroeira do Brasil, os preparativos estão em andamento. Várias atividades serão pensadas para estes anos que antecedem a festa do jubileu dos 300 anos, para preparar-nos para a grande festa de Nossa Senhora Aparecida. Além disso, a finalização das intervenções na estrutura da Basílica, bem como das obras de arte sacra, que são símbolos de fé e da grande devoção do povo a Nossa Senhora, estão previstas para 2017. “Um campanário será inaugurado na área externa, o acabamento interior estará finalizado e a cúpula central terá todo seu revestimento já colocado”2.
De 2014 a 2017, toda a Igreja no Brasil poderá também participar das celebrações do tricentenário de bênçãos da Mãe Aparecida. “Todas as arquidioceses, dioceses, prelazias e capitais brasileiras poderão ser visitadas pela imagem peregrina da Padroeira do Brasil. Atualmente dez episcopados já receberam a imagem. As comemorações também acontecerão fora do país”3. Em Maio de 2015, a imagem de Nossa Senhora Aparecida será entronizada solenemente no Santuário de Fátima, em Portugal. Festa semelhante àquela que aconteceu este ano no Brasil, nos dias 17 e 18 de Maio. Numa iniciativa conjunta do arcebispo de Aparecida, Dom Raymundo Damasceno, e do bispo de Leiria-Fátima, Dom António Marto, colocada em prática pelos reitores dos santuários marianos, nesses dias houve momentos de oração e de celebração da Eucaristia. Além disso, o Santuário de Fátima presenteou o Santuário de Aparecida com uma imagem de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, diante da qual milhares de fiéis rezaram o Rosário.
Em 2017, o Santuário de Fátima comemorará o jubileu de 100 anos das aparições de Nossa Senhora do Rosário aos três pastorinhos, que começaram dia 13 de Maio de 1917. Considerando que as comemorações de Fátima e Aparecida tem 2017 como o ponto mais alto, algumas programações acontecerão simultaneamente nos dois santuários marianos. A primeira delas foi a récita do Santo Terço, via satélite, que aconteceu no último dia 10, durante a novena de preparação para a solenidade de Nossa Senhora Aparecida, Rainha e Padroeira do Brasil.
Assim, convidamos os devotos a participar do triênio de preparação para o tricentenário de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, especialmente a festa da Padroeira em 2015 e 2016. Finalmente, somos todos chamados a participar da grande festa do jubileu em 2017, do tricentenário do aparecimento de Nossa Senhora da Conceição, nas águas do rio Paraíba. Celebremos 300 anos de bênçãos e graças recebidas das mãos maternas da Virgem Aparecida. Comemoremos também os 100 anos das aparições de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, primeiramente a Lúcia, Francisco e Jacinta, e depois a milhares de pessoas. Façamos votos, com fez Dom Damasceno, que os jubileus de Aparecida e Fátima “sejam um verdadeiro kairós, um tempo especial da misericórdia de Deus, da sua bondade e ternura, e um tempo de conversão e oração para todos os peregrinos que visitarão esses dois santuários”4. Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós!
Oração Jubilar: 300 Anos de Bênçãos
Senhora Aparecida, Mãe Padroeira, em vossa singela imagem, / há 300 anos aparecestes nas redes dos três benditos pescadores / no Rio Paraíba do Sul. / Como sinal vindo do céu, / em vossa cor, / vós nos dizeis que para o Pai não existem escravos, / apenas filhos muito amados. / Diante de vós, embaixadora de Deus, / rompem-se as correntes da escravidão! / Assim, daquelas redes, / passastes para o coração e a vida / de milhões de outros filhos e filhas vossos. / Para todos tendes sido bênção: / peixes em abundância, / famílias recuperadas, / saúde alcançada, / corações reconciliados, / vida cristã reassumida. / Nós vos agradecemos tanto carinho, tanto cuidado! / Hoje, em vosso Santuário e em vossa visita peregrina, / nós vos acolhemos como mãe, / e de vossas mãos recebemos o fruto de vossa missão entre nós: / o vosso Filho Jesus, nosso Salvador. / Recordai-nos o poder, a força das mãos postas em prece! / Ensinai-nos a viver vosso jubileu com gratidão e fidelidade! / Fazei de nós vossos filhos e filhas, / irmãos e irmãs de nosso Irmão Primogênito, Jesus Cristo, Amém!5
Referências:
2 Idem.
3 Idem.

Natalino Ueda é brasileiro, católico, missionário da Comunidade Canção Nova, formado em Filosofia e Teologia. Atualmente é produtor de conteúdo do portal cancaonova.com. Na consagração a Virgem Maria, segundo o Tratado de São Luís Maria, descobriu um caminho fácil, rápido, perfeito e seguro para chegar a Jesus Cristo. Desde então, ensina esta devoção, o caminho "a Jesus por Maria", que é o seu maior apostolado.

Fonte Canção Nova

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

A importância da oração do rosário em família

É fundamental que a família cristã reze o rosário todos os dias
Segundo uma tradição, São Domingos de Gusmão, espanhol, recebeu de Nossa Senhora a devoção do santo rosário, que ele rezava continuamente em suas caminhadas pela conversão dos hereges cátaros que agitavam a vida da Igreja na França.
Em suas aparições, em Fátima e Lourdes, Nossa Senhora pediu insistentemente aos videntes para que rezassem o terço sempre. Ela disse aos pastorinhos, em Fátima, que “não há problema de ordem pessoal, familiar, nacional e internacional, que o santo terço não possa ajudar a resolver”. Por isso, o terço e o rosário tornaram-se orações amadas pelo povo de Deus. O Papa João Paulo II disse que essa era “a sua oração predileta”; sempre o víamos rezando-a.
O Rosário em família,uma arma para combater as crises - 940x500
Bento XVI o recomendou fortemente. Disse: “O rosário é oração bíblica, toda tecida da Escritura Sagrada. É a oração do coração, em que a repetição da Ave-Maria orienta o pensamento e o afeto para com Cristo, tornando-se súplica confiante na nossa Mãe”.
“O terço, quando rezado de modo autêntico, não mecânico ou superficial, mas profundo, traz paz e reconciliação. Contém em si a potência curadora do nome santíssimo de Jesus, invocado com fé e com amor no centro de cada Ave-Maria” (5 de maio de 2008 -ZENIT.org).
Na sua Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae, de 2005, São João Paulo II disse: “Uma oração tão fácil e, ao mesmo tempo, tão rica merece verdadeiramente ser descoberta de novo pela comunidade cristã”.
Muitos Papas recomendaram o rosário: Leão XIII, em 1883, na Encíclica Supremi apostolatus officio, apresentou-o como “um instrumento espiritual eficaz contra os males da sociedade”. São Pio V, em 1571, estabeleceu a invocação a Nossa Senhora do Rosário, como agradecimento à Virgem pela vitória da cristandade, na batalha de Lepanto, contra os turcos otomanos muçulmanos que pretendiam destruir o Cristianismo na Europa.
Além dos inúmeros Papas, também muitos santos se destacaram pelo amor ao rosário: São Luís Maria Grignion de Montfort, Santo Afonso de Ligório, São Pio de Pietrelcina e muitos outros. Essa devoção tem como base o fato de que, do alto da cruz, Jesus Cristo, num ato de amor, nos deu Maria como Mãe (cf. Jo 19,26). Se Jesus no-la deu como Mãe, é porque precisamos dela para nossa vida e salvação. Então, cada cristão e cada família cristã precisa da proteção materna de Nossa Senhora para enfrentar a luta da vida, as tentações, provações etc. A Igreja sempre ensinou que “família que reza unida permanece unida”, sobretudo quando reza o terço.
Na oração do santo rosário, a Virgem Maria nos ensina e nos anima na vida de Cristo, partilhando conosco aquelas coisas que “ela guardava no seu coração” (cf. Lc 2,52). “É uma oração contemplativa, não pode ser apenas uma repetição mecânica de fórmulas”, disse o Papa Paulo VI na Exortação Apostólica Marialis cultus.
Lembro-me, com saudade, de que minha mãe, todos os dias, reunia seus nove filhos, às 18h em ponto, para rezar o terço. Era algo que não falhava. Hoje, vejo todos os meus irmãos na Igreja, todos casados, nenhum separado. Não me lembro de um dia de desespero em nosso lar, embora tivéssemos todos os problemas que toda família tem. O santo terço diário foi sempre a nossa força, o nosso consolo. Nunca o deixei de rezar, mesmo nos meus tempos de cadete do Exército, durante três anos na Academia Militar.
Sobretudo hoje, em que se multiplicam os problemas e os pecados, a ofensa a Deus, e os filhos estão muito mais sujeitos aos maus exemplos, é fundamental que a família cristã reze, todos os dias, o santo terço para se colocar debaixo da poderosa intercessão de Nossa Senhora. Então, terão paz, mesmo neste mundo tão conturbado.
Leia mais:

Felipe Aquino

Prof. Felipe Aquino, é viúvo, pai de 5 filhos, doutor em Física pela UNESP. É membro do Conselho Diretor da Fundação João Paulo II. Participa de aprofundamentos no país e no exterior, escreveu mais de 60 livros e apresenta dois programas semanais na TV Canção Nova: "Escola da Fé" e "Pergunte e Responderemos". Site do Professor: http://www.cleofas.com.br Twitter: @pfelipeaquino

domingo, 19 de outubro de 2014

Schoenstatt e os 100 anos da Aliança de Amor com Maria

O Movimento Apostólico de Schoenstatt comemora 100 anos da Aliança de Amor com Maria.
Schoenstatt e os 100 anos da Aliança de Amor com Maria
Mãe Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt
Em 18 de outubro de 2014, o Movimento Apostólico de Schoenstatt celebra o jubileu de 100 anos de fundação, da Aliança de Amor com Maria. Esta começou em 1914, com Padre José Kentenich (1885-1968) e um grupo de jovens seminaristas, que selaram a Aliança de Amor com a Virgem Maria, Mãe de Deus, em uma pequena capela no bairro de Schoenstatt, na cidade de Vallendar, na Alemanha, durante a Primeira Guerra Mundial. O Santuário Original, como é conhecida esta primeira capela, tornou-se um novo lugar de peregrinação. Atualmente, pessoas de todas as partes do mundo visitam o Santuário. Além disso, Schoenstatt tornou-se um centro de irradiação da Aliança de Amor com Maria para todo o mundo. Atualmente, existem mais de 200 réplicas do Santuário Original, em torno dos quais cresce o Movimento Apostólico. Membros de mais de 100 países se prepararam durantes os três últimos anos para viver este momento de graça para o Movimento. O jubileu de 100 anos é celebração, ação de graças, por uma história ricamente abençoada. Milhares de membros celebram esta Aliança de Amor com Maria, em Schoenstatt e em várias outras localidades dos cinco continentes do mundo.
A essência da espiritualidade do Movimento Apostólico é a Aliança de Amor que os membros selam com a Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt. “Essa Aliança é um meio eficaz para a vivência mais consciente da Nova e Eterna Aliança, na qual somos inseridos pelo Batismo.”. A Aliança de Amor com Maria é a forma original com a qual os membros do Movimento de Schoenstatt vivem a sua aliança batismal. Por meio dela, crescem numa profunda fé na providência de Deus e aproveitam as pequenas coisas do dia-a-dia como caminho de santidade. “Nela se expressa e se garante nossa aliança com a Santíssima Trindade. É a ‘fonte de vitalidade e o centro da espiritualidade de Schoenstatt’, o coração de Schoenstatt”.
O amor a Virgem Maria, expresso nesta Aliança de Amor, transforma-se no meio mais rápido e seguro de viver em contato vivo e permanente com o Deus. Através da Aliança de Amor, os membros do Movimento tornam-se Família. Pois, todos os que selam esta Aliança sentem-se filhos de Maria e irmãos entre si. A Aliança de Amor é, para a Família de Schoenstatt, a essência e o centro de sua vida. Esta realidade foi lembrada pelos representantes da Família de Schoenstatt, na recente Conferência de 2014: “Com grande alegria e gratidão nos renovamos na consciência de que a essência do ser de nossa Família é a Aliança de Amor com Maria. Este ato de fé silenciosa do Pe. Kentenich e de um pequeno grupo de congregados […] segue vivo em nós com toda a sua força original”.
Em todas as partes do mundo, o que move e inspira as ações dos membros de Schoenstatt, a fonte da fecundidade e a forma concreta de viver o seguimento a Cristo, é a profunda fé na realidade da Aliança de Amor com Maria. “Desta Aliança de Amor vivida em profundidade nasce também uma forte consciência de missão; conduz os que a selaram a se converterem em eficazes instrumentos nas mãos de Maria, colaborando com Ela na renovação religiosa e moral do mundo. Por meio desta Aliança de Amor, Schoenstatt realiza seu compromisso de construir a história em dependência e contato filial, livre e total com Cristo, o Senhor da história, através de Maria, sua Colaboradora permanente”.
Assim, como Igreja, membros do Movimento Apostólico ou não, somos chamados a nos alegrar e celebrar o jubileu de 100 anos da Aliança de Amor com Maria, Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt. Esta linda Aliança de Amor é o modo dos membros do Movimento de Schoenstatt viverem as promessas do Batismo. A Aliança de Amor é também o vínculo que os une e a essência do ser da grande Família de Schoenstatt. A vivência da Aliança de Amor em profundidade conduz os membros da Família de Schoenstatt a serem instrumentos de Jesus e de Maria na renovação religiosa e moral do mundo. Parabéns a todos os membros do Movimento Apostólico de Schoenstatt, àqueles que selaram sua Aliança de Amor com Maria. Mãe, Rainha e Vencedora Três Vezes Admirável de Schoenstatt, rogai por nós!

Fonte http://blog.cancaonova.com/tododemaria/schoenstatt-e-os-100-anos-da-alianca-de-amor-com-maria/

sábado, 18 de outubro de 2014

Como superar o fim de um relacionamento

 A tristeza pode durar uma noite, mas alegria vem com um novo amanhecer
Jesus Cristo sempre foi muito claro ao nos deixar Seus mandamentos e ao dizer que nosso seguimento a Ele implicaria cruzes ao longo do caminho. Mas Ele também disse que estaria sempre ao nosso lado até o fim dos tempos, ajudando-nos a carregar nossos fardos. O Senhor sempre nos deu o exemplo de um amor que perdoa, que é paciente, de um amor que tudo crê, tudo suporta e jamais acaba. Cristo nos convida, todos os dias, a amar como Ele nos amou.
01 - Coração de Mulher - Divórcio -940x500
Infelizmente, a vivência de muitas pessoas nos mostra a grande dificuldade que é manter um relacionamento por toda a vida, a dificuldade de uma entrega definitiva, que nos comprometa totalmente e envolva toda a nossa existência.
Muitos são aqueles que contraíram o sacramento do matrimônio, mas, ao longo do tempo, foram abandonados por seus cônjuges ou se viram diante de uma situação insustentável, já não havendo mais a possibilidade de retomar a união. Não lhes restando outra opção, assinam um acordo de divórcio.
Quando Jesus falou da indissolubilidade do matrimônio, Ele foi claro: “Não separe o homem o que Deus uniu” (Mt 19,6). A Igreja, fiel à Palavra de Cristo, não pode simplesmente alterar essa doutrina ou anunciar outra realidade diferente. Como bem disse o Papa emérito Bento XVI, em uma entrevista,  “o matrimônio contraído na fé é indissolúvel. É uma palavra que não pode ser manipulada; devemos mantê-la intacta, mesmo que contradiga os estilos de vida dominantes nos dias de hoje”.
A teologia do sacramento do matrimônio deve ser lida a partir do amor total que nosso Senhor demonstrou no sacrifício da cruz, como diz São Paulo: “Maridos, amai as vossas mulheres, como Cristo amou a sua Igreja e por ela se entregou.” (Ef 5, 25).
Não podemos, portanto, pensar que o amor de Cristo seja passível de negociação. Do mesmo modo, a aliança firmada entre um homem e uma mulher, com a intenção de criar e educar os filhos, não pode ser quebrada, mesmo quando se escolhe um divórcio legalmente consensual.
Somos chamados a viver a mesma fidelidade de Cristo à Sua Igreja. Ele permanece fiel, mesmo quando seus membros são infiéis. Quando alguém se divorcia, o faz para efeitos da vida no mundo, não para Deus. Por mais que existam muitos argumentos para contrapor essa realidade espiritual, diante de Nosso Senhor um matrimônio só deixa de existir quando sua nulidade é declarada, o que só pode ser feito por um Tribunal Eclesiástico.
Não sendo nulo, o matrimônio perdura até a morte de um dos cônjuges. E a culpa não é de Deus se o cônjuge, que tinha o dever de honrar a promessa feita, não o fez. Devemos respeitar o livre-arbítrio, e o nosso dever é honrar o sacramento independente da fidelidade do outro. A promessa foi feita de livre e espontânea vontade na primeira pessoa do singular.
É necessário coragem e força para perseverar na fé, no cumprimento da vontade de Deus, por mais que isso pareça injusto e quase impossível aos olhos do mundo.
Talvez essa seja a oportunidade para um testemunho único, uma prova de amor a Deus maior do que tudo, quando renunciamos o amor a nós mesmos pela promessa feita a Ele no sacramento do matrimônio. Essa é a sabedoria dos filhos de Deus, uma loucura para os homens.
Quando abraçamos a nossa vocação, precisamos saber que não colheremos apenas flores no caminho. Haverá lutas, como Nosso Senhor lutou na Sua vida neste mundo. Infelizmente, tendemos a romantizar as coisas, a tratar tudo com sentimentalismo, como se para enfrentar a vida e a vocação à qual fomos chamados, não tivéssemos de sofrer. Mas toda vocação tem sua cruz , e o divórcio pode ser uma delas.
Porém, devemos saber que não existe solidão quando nos unimos a Cristo na cruz, pois depois dela vem a Ressurreição. Esta é a maior de todas as certezas reveladas a nós no Evangelho. Como Jesus somos convidados a abraçar a nossa cruz com amor.
E isso não significa que estamos condenados a viver tristes, infelizes e solitários. Deus é sempre fiel às suas promessas e poderoso para realizar uma nova obra em nossas vidas. Basta confiar e se entregar sem medo à sua infinita bondade. Nossa alma deve, acima de tudo, amar e desejar o céu, dar e receber o perdão. Só assim seremos verdadeiramente livres. Lembrando sempre que Deus não permite que nos seja dado um fardo mais pesado do que possamos carregar. Ele ainda nos dá a certeza de que “os sofrimentos da vida presente não têm proporção alguma com a glória futura que nos deve ser manifestada” (Rom 8,18).
Se desejarmos caminhar com Deus e se crermos em Suas promessas, este será mais um passo na fé que somos chamados a dar, mesmo quando a dor de um divórcio fere o mais profundo da nossa alma.
Sabendo que somos fracos. Compadecendo-se de nossa dor, a Igreja está sempre aberta para perdoar e acolher, mesmo quando caímos. Da mesma forma nós somos chamados a dar o perdão àquele que nos feriu, que nos traiu e não conseguiu ser fiel à promessa feita.
O perdão tem o poder de nos libertar. Não é uma escolha fácil; todavia, é necessária, pois o perdão vence o mal com o bem e torna suave o caminho. Se não perdoarmos, viveremos como num cárcere privado, escravos das mágoas, da dor e dos ressentimentos, alimentando sempre o desejo de vingança e o rancor. O perdão zera a conta e não cobra mais a dívida. Quando ele é concedido, experimentamos o que é viver a verdadeira liberdade de filhos de Deus.
A maior dádiva que Deus nos deixou foi um amor que pode restaurar nossa vida e dar um novo significado a toda nossa história. A tristeza pode durar uma noite, mas a alegria vem com um novo amanhecer, na beleza de um novo horizonte que se descortina à nossa frente, na esperança de uma vida nova que recomeça todos os dias.

Fonte Judith Dipp - Canção Nova

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Por que Jesus chamou Maria de mulher?

Saiba se Jesus Cristo desprezou a Virgem Maria, chamando-a de mulher.
Por que Jesus chamou Maria de mulher?
Jesus e Maria nas Bodas de Caná (Jo 2, 1-12).
Podemos nos escandalizar com a Palavra de Deus quando, no Evangelho de João, Jesus Cristo parece ter maltratado a Virgem Maria, chamando-a de mulher1. A este respeito, São Luís Maria Grignion de Montfort nos convida a aprofundar nosso conhecimento do Filho do Altíssimo e da Virgem de Nazaré2. No início do “Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem”, o Santo nos fala sobre Nossa Senhora: “foi pela Santíssima Virgem Maria que Jesus Cristo veio ao mundo, e é também por Ela que deve reinar no mundo”3. Maria tem um papel fundamental no desígnio da salvação da humanidade. Mas, durante a vida, Maria permaneceu oculta, por isso “o Espírito Santo e a Igreja lhe chamam Alma Mater, Mãe escondida e secreta. A sua humildade foi tão profunda, que não teve na Terra atrativo mais poderoso nem mais contínuo que o de se esconder de si mesma e de toda criatura, para que só Deus a conhecesse”4. Em Jesus Cristo, Deus revelou-se ao mundo e, ao mesmo tempo, escondeu a Virgem Imaculada, em vista da sua participação no desígnio de Deus para a salvação dos homens.
Deus fez da Virgem Maria uma mulher pobre, oculta, humilde, escondendo-a na sua concepção imaculada e nascimento, na sua vida, mistérios, ressurreição e assunção, aos olhos de quase toda criatura humana. Poucas pessoas são capazes de compreender as maravilhas que Deus fez em Nossa Senhora5. Até mesmo seus pais não a conheciam, e os anjos perguntavam muitas vezes entre si: “Quem é esta?”6. O Senhor a escondia e, se alguma coisa lhes revelava sobre ela, mais ainda lhes ocultava.
São Luís ensina que “Deus Pai consentiu em que Ela não fizesse milagres em vida, pelo menos manifestos, embora lhe tivesse dado poder para isso. Deus Filho permitiu que ela quase não falasse, embora tendo-lhe comunicado a sua sabedoria. Deus Espírito Santo deixou que os Seus Apóstolos e Evangelistas falassem muito pouco sobre Ela, apenas o necessário para dar a conhecer Jesus Cristo”7. Dessa forma, a Santíssima Trindade não quis revelar a grandeza da Virgem Maria durante a sua vida terrena, mantendo-a oculta para as pessoas de seu tempo, nos primórdios da Igreja e também na Palavra de Deus.
Montfort diz que a Santíssima Virgem é a obra-prima por excelência do Altíssimo, cuja posse e conhecimento Ele reservou para si8. Maria é a Mãe admirável do Filho, que quis humilhá-la e escondê-la durante a vida, para favorecer a sua humildade. Para mantê-la oculta, tratava-a por “Mulher”9. Por vezes, Jesus tratava Maria “como a uma estranha, embora no seu Coração a estimasse mais do que a todos os anjos e a todos os homens”10. Além disso, Jesus Cristo é o grande mestre espiritual da Virgem Maria, que a formou continuamente, na humildade e no silêncio, para ser Mãe, Senhora e Rainha dos Céus e da Terra.
Ouça programa do Padre Paulo Ricardo sobre “Em que consiste a devoção dos cinco primeiros sábados do mês em honra à Virgem de Fátima?”:
Durante muito tempo, a reflexão sobre a Mãe do Senhor permaneceu sem grandes avanços, mas nos últimos séculos a doutrina mariológica e a devoção a Santíssima Virgem tem ganhado uma expressão cada vez maior na Igreja. Além disso, as aparições de Nossa Senhora tornaram-se cada vez mais frequentes nos últimos tempos. Todas essas mudanças na teologia, na devoção e nas aparições de Maria estão relacionadas com a segunda vinda do Senhor, como explica São Luís Maria: “na segunda vinda de Jesus Cristo, Maria tem de ser conhecida e, por isso, deve ser manifestada pelo Espírito Santo. Por Ela fará Conhecer, Amar e Servir Jesus Cristo, uma vez que já não subsistem as razões que o levaram a ocultar, durante a vida, a sua Esposa”11.
Assim, Deus favoreceu a humildade da Virgem Maria ocultando-a durante muito tempo, em vista do Seu desígnio salvífico para a humanidade. Mas, nos últimos tempos, a Mãe de Deus tem sido cada vez mais conhecida e amada pelos cristãos e suas aparições são cada vez mais frequentes, o que nos ajuda a entender que a segunda vinda do Senhor está próxima. Nossa Senhora é aquela alma escondida e orante da Igreja, própria da Mãe, que nos prepara para acolher Jesus Cristo e a Sua vontade em nossas vidas. A vida da Santíssima Virgem é silenciosa e oculta, como ela mesma disse a Santa Faustina: “vossa vida deve ser semelhante à Minha: silenciosa e oculta, continuamente unida a Deus, em súplica pela humanidade e a preparar o mundo para a Segunda vinda de Deus”12. Em obediência às suas palavras, nossas vidas devem ser semelhantes à de Maria, silenciosas e ocultas, por isso, o Senhor permite que às vezes sejamos humilhados, maltratados, como também foi sua Mãe. Deus procede dessa forma para que Jesus Cristo seja gerado em nossas almas, pelo Espírito Santo, para, à semelhança de Maria, nos fazer humildes, silenciosos, orantes, fecundos. Com a Santíssima Virgem – que nos faz conhecer, amar e servir seu Filho – permaneçamos continuamente unidos a Deus em súplica pela humanidade, preparando um povo bem disposto para a segunda vinda de Jesus Cristo, que por ela reinará no mundo. “Por fim o meu Imaculado Coração triunfará”13. Nossa Senhora de Fátima, rogai por nós!
Referências:
1 Jo 2, 4; 19, 26.
2 Cf. Lc 1, 26-38.
4 Idem, 2.
5 Cf. Lc 1, 49.
6 Ct 8, 5.
7 SÃO LUÍS MARIA GRIGNION DE MONTFORT. Op. cit., 4.
8 Cf. idem, 5.
9 Jo 2, 4; 19, 26.
10 SÃO LUÍS MARIA GRIGNION DE MONTFORT. Op. cit., 5.
11 Idem, 49.
12 SANTA MARIA FAUSTINA KOWALSKADiário: A Misericórdia Divina na minha alma. 36ª ed. Curitiba: Apostolado da Divina Misericórdia, 1995, 625.

Natalino Ueda é brasileiro, católico, missionário da Comunidade Canção Nova, formado em Filosofia e Teologia. Atualmente é produtor de conteúdo do portal cancaonova.com. Na consagração a Virgem Maria, segundo o Tratado de São Luís Maria, descobriu um caminho fácil, rápido, perfeito e seguro para chegar a Jesus Cristo. Desde então, ensina esta devoção, o caminho "a Jesus por Maria", que é o seu maior apostolado.

Fonte Canção Nova