domingo, 27 de dezembro de 2015

Nossa Senhora da Sagrada Família - 27.12.2015

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Raphael

Dentro da história do Mistério da Salvação, a Virgem Maria é muito mais do que a mera personagem que deu vida e acompanhou a obra de Jesus de Nazaré, o Redentor. Foi a primeira pessoa a acreditar em Jesus, o Messias Filho de Deus. Venerada por todas as gerações, a vida humilde e simples desta mulher judia, mãe de família e servidora de Deus fez dela o mais valioso instrumento de conversão e inspiração de fé, modelo perfeito para as mães e toda cristandade.

A grandeza de Maria está na sua completa essência humana, santificada na humildade e vivência em plena comunhão com Deus. Maria ensinou o significado do silêncio, da oração e do sacrifício humilde mas dignificante, dos pobres e simples.

Maria e José constituíram com Jesus a família idealizada pelo Criador. Neste lar comum e anônimo, Jesus cresceu com amor: amor de uma mãe cuidadosa e atenta, amor de um pai adotivo trabalhador e honrado, amor de Deus que vigiava seu único Filho. Aceitar o amor filial e maternal de Maria Santíssima é acreditar na sua presença de mãe na revelação do Verbo encarnado.

Maria é a fonte de amor que se coloca a serviço daqueles que necessitam de sua ajuda. A mãe que se entrega à família, na alegria, na tristeza e na provação. Confiar nela é acreditar em Jesus, porque não existe Jesus sem Maria nem Maria sem Jesus. A Igreja comemora esta festa em data móvel, no primeiro domingo após o Natal, quando este não ocorrer, deve ser realizada a partir do dia 29 de dezembro.
Texto: Paulinas Internet

Guardar tudo no coração - 27.12.2015

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Lorenzo Lotto

Ao chegar a Belém, tendo encontrado Maria e José e o menino deitado na manjedoura, como lhes havia anunciado o anjo, os pastores não se contiveram e contaram detalhes da experiência que haviam tido naquela noite. “Todos os que ouviram os pastores ficavam admirados com aquilo que contavam”. Também para Maria foi uma experiência extraordinária. Como compreender tudo? Como assimilar? Só havia uma maneira de não perder os inúmeros sinais que Deus lhe havia dado em tão poucas horas: guardar tudo no coração para meditar posteriormente, juntando, então, as peças daquele divino quebra-cabeças.

Se as palavras dos pastores a surpreenderam, o que dizer da experiência que estava vivendo interiormente, e que ninguém via? Como, nessa hora, não se lembrar de Abraão? Para fazer a vontade de Deus, havia caminhado na fé, numa longa noite escura, pois levava seu filho para o sacrifício, o filho único, que garantiria o cumprimento das promessas de Deus. Ela, também sem compreender, devia aceitar o mistério que a envolvia e esperar, no abandono confiante, que com o passar do tempo nascesse uma luz sobre tudo o que estava vendo, ouvindo e guardando no coração. O título de “Memória da Igreja”, que um dia receberia, seria bem merecido.

Estava diante de uma criança que era sua: a havia gerado, deveria cuidar dela, educá-la e envolvê-la com seu amor. Mas, por outro lado, precisava reconhecer que, mesmo fazendo tudo isso, não podia dizer que o menino era seu. O anjo Gabriel, na anunciação, havia sido claro: “Ele será grande; será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono de Davi, seu pai. Ele reinará para sempre sobre a descendência de Jacó, e o seu reino não terá fim”. Portanto, se alguém tinha direitos sobre o filho que contemplava, e do qual já se diziam coisas surpreendentes, esse alguém era o Pai. Começava, pois, a compreender que a resposta que dera nove meses antes — “Eis aqui a serva do Senhor” — precisava ser repetida, acima de tudo para convencer-se de que vivia uma situação marcada pelo mistério. Quando interrogado pelo filho sobre como oferecer um sacrifício ao Senhor, já que faltava o cordeiro, Abraão lhe respondeu, confiante: “Deus providenciará!”. Como será que seu Filho e Filho do Pai eterno reinará para sempre, nascendo aqui, pobre, numa gruta? Será acolhido? “Deus providenciará!”. Descobria, aos poucos, que Deus só lhe pedia viver intensamente aquele momento, colocar-se à disposição de seus planos e guardar tudo no coração. Do resto, ele próprio cuidaria.
Do livro: 'Um mês com Maria', Paulinas Editora.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Maria, Mãe e Filha da misericórdia de Deus

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A Virgem Maria e o seu ser Mãe e Filha, escrava e instrumento, da misericórdia de Deus.
No contexto deste Ano Santo da Misericórdia, neste Tempo do Advento, refletir sobre a Santíssima Virgem Maria como Mãe e Filha da misericórdia de Deus pode nos dar muitas luzes para nossa vida em Cristo Jesus. Desde o século XI, a Mãe de Deus é invocada pelos cristãos, na antiquíssima oração da Salve Regina, com a expressão em latim “Mater misericordiae”, que significa Mãe da misericórdia. Na mesma oração, a Mãe da Igreja é dirigida a invocação: “illos tuos misericordes oculos ad nos converte”, que quer dizer: “esses vossos olhos misericordiosos a nós volvei”. Esta maternidade misericordiosa da Virgem Maria tem dois sentidos. Primeiramente, “ela foi a porta através da qual a misericórdia de Deus, com Jesus, entrou no mundo, e agora é a porta por meio da qual nós entramos na misericórdia de Deus, nos apresentamos diante do ‘trono da misericórdia’ que é a Trindade”. Simbolicamente, na Santa Missa de abertura do Ano da Misericórdia, que foi celebrada na Praça de São Pedro, no último dia 8 de dezembro, “ao lado do altar estava exposto um antigo ícone da Mãe de Deus, venerada em um santuário pelos grego-católicos de Jaroslav, na Polônia, conhecida como a ‘Porta da misericórdia’”. Neste contexto histórico e litúrgico riquíssimo no qual vivemos hoje, meditemos sobre a misericórdia divina na vida da Santíssima Virgem, com o ardente desejo de colher muitos frutos para a nossa vida espiritual.
A Virgem Maria e o seu ser Mãe e Filha, escrava e instrumento, da misericórdia de Deus.
Anunciação do Arcando São Gabriel a Virgem Maria
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A Virgem Maria: mãe e filha da misericórdia de Deus
Ser Mãe da misericórdia é apenas um dos aspectos da relação entre a Virgem Maria e a misericórdia de Deus. A Mãe de Jesus não é somente canal e mediadora da misericórdia de Deus, mas é também o objeto e a primeira destinatária da misericórdia. A Mãe de Deus “não é só aquela que nos obtém misericórdia, mas também aquela que obteve, primeiramente e mais do que todos, misericórdia. Para meditar a esse respeito, recordemos que a palavra “misericórdia” é sinônimo de graça e que ambas dizem respeito a Deus somente em relação a nós. “Só na Trindade o amor é natureza e não é graça; é amor, mas não misericórdia. Que o Pai ame o Filho, não é graça ou concessão; é, em certo sentido, necessidade; o Pai tem necessidade de amar para existir como Pai. Que o Filho ame o Pai, não é concessão ou graça; é necessidade intrínseca, embora seja perfeitamente livre; ele precisa ser amado e amar para ser Filho”. Somente quando Deus criou o mundo e as criaturas livres que nele vivem, o seu amor se tornou gratuito e imerecido, ou seja, graça e misericórdia. Estas dizem respeito apenas a quem é inferior ou necessita da ajuda de alguém, ou alguma coisa, como nós em relação a Deus. Isso já era assim antes mesmo do pecado entrar no mundo. Por causa do pecado, conhecemos mais uma das “faces” da misericórdia de Deus, que se chama perdão. O título “cheia de graça”, atribuído a Virgem de Nazaré pelo Arcanjo são Gabriel, é sinônimo de “cheia de misericórdia”, que diz muito desta Filha da misericórdia por primazia e excelência. Maria Santíssima proclamou essa verdade da misericórdia divina no seu Magnificat: “porque olhou para sua pobre serva […] a sua misericórdia se estende de geração em geração […] lembrado da sua misericórdia”. Em seu cântico, a Virgem Maria se sente beneficiária e, ao mesmo tempo, testemunha privilegiada da misericórdia.

Fonte Canção Nova

terça-feira, 22 de dezembro de 2015

Nasceu para vós! - 22.12.2015

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Texto de Maria do dia 25 de dezembro




Quando os pastores iniciaram o trabalho naquela noite, tudo indicava que viveriam momentos iguais a milhares de outros. O que poderia acontecer de extraordinário além da tentativa de roubo de ovelhas ou do desgarramento de alguma delas? Nas longas noites nos arredores de Belém, as estrelas e a monotonia eram suas únicas companheiras. Mas, agora, o aparecimento inesperado do Anjo do Senhor, o anúncio do nascimento do Salvador e a sinfonia de um coro angelical deixaram-nos receosos e surpresos. Do medo, o próprio mensageiro cuidara: “Não tenhais medo! Eu vos anuncio uma grande alegria, que será também a de todo o povo”. A surpresa os levou a tomar uma decisão: “Vamos a Belém, para ver a realização desta palavra que o Senhor nos deu a conhecer”. Como não ir, se o nascimento anunciado era para eles? “Nasceu para vós!”, dissera-lhes o anjo. Como não ir “às pressas”, já que se tratava do nascimento do “Salvador, que é o Cristo Senhor”?

Foram a Belém e, como o anjo lhes anunciara, encontraram, “deitado numa manjedoura”, o recém-nascido “envolto em faixas”. “Quando o viram, contaram as palavras que lhes tinham sido ditas a respeito do menino”.  Depois daquela noite, em que foram envolvidos de luz,  nunca mais suas vidas foram as mesmas. Por isso, quando voltaram para casa, louvaram e glorificaram a Deus “por tudo o que tinham visto e ouvido, de acordo com o que lhes tinha sido dito”.

Dentre as lições que os pastores nos dão, três podem ser destacadas. Primeira lição: muitas vezes o Senhor se manifesta onde e quando menos se espera. É preciso estar sempre atento, vigilante, para acolhê-lo no momento mais inesperado e na hora menos previsível. “Tenho medo do Cristo que passa e não volta”, dizia Santo Agostinho. Quantas vezes pode ter passado a seu lado sem que fosse acolhido? Segunda lição: para encontrar-se com o Senhor, é preciso ter a capacidade de desinstalar-se. Os acomodados não o encontram, porque não aceitam sair de onde estão para “ir até Belém”. Terceira lição: é necessário aceitar o fato de que é o Senhor que escolhe a maneira de se manifestar. Quem tem ideias preconcebidas sobre isso, e não abre mão delas, será incapaz de reconhecê-lo quando se manifestar em humildes grutas.

Maria sabia disso. Tanto sabia que, em Belém, foi capaz de acolhê-lo e adorá-lo, mesmo sem ter ouvido cânticos de anjos. E passou toda a sua vida acolhendo-o em situações inusitadas e surpreendentes.
Retirado do livro: 'Um mês com Maria', Paulinas Editora.
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domingo, 20 de dezembro de 2015

De Maria, o Sol de justiça - 20.12.2015



De Maria despontou o “Sol de justiça”: aquele que “vem do alto”, que é reconciliação entre o céu e a terra, entre o divino e o humano.
O drama do primeiro Natal desenvolveu-se em uma gruta: em um clima de grande simplicidade, pobreza e humildade.

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O autor da Imitação de Cristo soube captar muito bem uma das leis fundamentais da economia divina: “Humildade e simplicidade”, escreve ele, “são as duas asas sobre as quais se eleva o que é de fato grande diante do Altíssimo e destina-se a beneficiar realmente a humanidade”.

Ó doce Menino de Belém, permite que nos aproximemos com toda a alma do profundo mistério da encarnação. Incute no coração dos homens aquela paz que eles buscam às vezes tão arduamente e que só tu lhes podes dar.

Ajuda-os a se conhecerem melhor e a viverem fraternalmente como filhos de um mesmo Pai. Mostra-lhes também tua beleza, tua santidade, tua pureza. Desperta em seu coração o amor e o reconhecimento por tua infinita bondade. Une-os todos na caridade. E dá-nos tua paz celestial. Amém (SD, III, 389).
Do livro: 'Maio com Maria e o Papa João XXIII', Paulinas Editora.
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sábado, 19 de dezembro de 2015

Quando se completou o tempo previsto... - 19.12.2015





“Quando se completou o tempo previsto...”. Temos outras traduções possíveis desta passagem que traz a mais antiga referência a Nossa Senhora, mesmo sem nominá-la: “Quando, porém, chegou a plenitude do tempo...”; “Quando se cumpriu o prazo...”; “Quando chegou o tempo certo...”. A tentativa é a mesma: falar do mais extraordinário momento da história, aquele em que se concretizaram as antigas promessas divinas; aquele em que o Pai nos enviou seu Filho ao mundo. O Salvador entra no tempo e na história. E não o fez de forma triunfal, gloriosa, mas despojando-se, “assumindo a forma de escravo e tornando-se igual ao ser humano”. O Filho de Deus se faz carne, nascendo de uma mulher. E a mulher, que no cruzamento do tempo e da história possibilita essa encarnação, é Maria.

Há os que talvez se perguntem: seria possível encarar como glória o fato de alguém ter possibilitado à “Palavra que era Deus” aparecer como homem, humilhando-se? Sim, Deus se humilha, assume nossa forma e nossas limitações — todas —, menos a maior: a limitação do pecado! Mas faz isso por nós, por você! Aceitou ir aonde estávamos, mergulhados na miséria do pecado, para nos resgatar, para nos possibilitar viver como Seus filhos. Do ponto de vista humano, não é glorioso ser mãe de um escravo. Mas, na lógica de Deus, grande é aquele que serve.
Com seu sim, Maria colaborou com o Filho de Deus que, obediente ao Pai, veio morar entre nós. Agora, não somos mais escravos, mas filhos e herdeiros de Deus.

Do livro: 'Um mês com Maria', Paulinas Editora
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Estrela que nos conduz a Jesus 18.12.2015






Mãe de Jesus e minha Mãe! A ti a humanidade recorre em suas necessidades e invoca com inúmeros nomes e títulos. Cada um deles lembra teu amor maternal por um grupo de teus filhos, por um lugar ou todo um país. Lembra, também, tua proteção em momentos de dor, de doença ou de alegria.
Por toda a parte és aclamada como Rainha, pois teus filhos sentem em suas vidas tua amorosa intercessão. Também eu sou testemunha de que o Todo-Poderoso fez em ti grandes coisas.
Por isso, lembrado daquele que é o fundamento de todos os outros títulos - Mãe de Jesus -, te peço: sê para todos a Estrela que conduz a teu Filho. Amém.

Retirado do livro: 'Um mês com Maria', Paulinas Editora.
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quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

A fina flor da História da Salvação - 17.12.2015




Leia também : LITURGIA DA PALAVRA

Por meio da encarnação do Verbo de Deus, Jesus Cristo, Maria torna-se a fina flor da História da Salvação. Jesus Cristo, tornando-se gente como nós, é o mediador entre a humanidade e Deus. Maria, ao aceitar o convite divino para participar de seu projeto de reconstrução do mundo, torna-se o ponto de encontro do povo de Deus com a Trindade. Por graça divina, seu ventre é contemplado por Deus como o lugar de encontro com seus filhos e, ao mesmo tempo, é venerado pela humanidade como a referência para a comunhão com Deus.

Maria entrou no coração da Trindade ao acolher a voz viva e verdadeira do Espírito Santo. O Espírito Santo, emanação da Trindade divina, trouxe ao mundo o Verbo de Deus. Com o jeito de Deus, que nunca impõe, mas sempre pede licença para entrar em nossas vidas, o Espírito Santo, por meio de um mensageiro divino, pediu a Maria que abrisse as portas do mundo para que o Salvador pudesse participar da reconstrução do reino de Deus. O ‘sim’ de Maria é o modelo de abertura a Deus para todos os seguidores de seu Filho. E, como Maria, todos os fiéis podem ser consagrados por Deus e para Deus para sempre.
Do livro: 'Nos passos de Maria', Paulinas Editora
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quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Confiança plena em Deus - 16.12.2015

imagem internet
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A perplexidade de Maria diante do mistério — ficou confusa com as palavras do mensageiro de Deus e "começou a pensar qual seria o significado da saudação" —, faz pensar nas inúmeras situações de nossa vida em que, também nós, vemos multiplicarem-se as perguntas diante de palavras que não entendemos, de fatos que não compreendemos, e de decepções que não parecem fazer sentido.
Poderá nos servir, nesta hora, a certeza de que "tudo contribui para o bem daqueles que amam a Deus"— tudo —, até a experiência de nossas limitações diante do mistério. Mas, e nossa inteligência que sente necessidade de ver as coisas claras e distintas? E a dificuldade de nos abandonar nas mãos de Deus, mesmo sabendo "como são insondáveis os seus juízos e impenetráveis os seus caminhos"?
Deus, ao pedir a Maria uma peregrinação na fé, lhe deu as graças necessárias para se manter fiel. Agiria hoje de modo diferente conosco?
Retirado do livro: 'Um mês com Maria', Paulinas Editora.
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terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Mãe de Jesus e minha Mãe! - 15.12.2015

imagem internet

Mãe de Jesus e minha Mãe! Durante longos anos, na simplicidade de Nazaré, foste mãe, esposa e dona de casa. Cada momento, para ti, era ocasião para um especial encontro com teu Senhor.
Quantas lembranças, guardadas em teu coração, eram recordadas cada dia, em cada momento? Quantas vezes repetias o Magnificat? Quantos gestos de amor fazias que só o Pai conhecia?
Ensina-me, ó Mãe, a valorizar a simplicidade de cada dia e a descobrir em tudo a presença de Deus. Ensina-me que o valor de uma vida não se mede pela repercussão humana que tem, mas pela intensidade de amor com que é vivida. Amém.
Retirado do livro: 'Um mês com Maria', Paulinas Editora.
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segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Esposa do Espírito Santo - 14.12.2015





Ó Maria, por vós, o Pai nos enviou seu Filho amado a fim de ser nosso Salvador, e de ambos nos vêm o Espírito Santo, para ser nosso Santificador.
Ó Filha predileta do Criador, queremos adorá-lo, convosco, em espírito e em verdade. Abençoai nosso bom desejo de cumprir a vontade do Pai.
Ó Mãe do Filho de Deus, feito homem, queremos servi-lo, convosco, com liberdade e generosidade. Abençoai nosso bom desejo de segui-lo como Mestre e Senhor.
Ó Esposa do Espírito Santo, queremos recebê-lo, convosco, com abertura e disponibilidade. Abençoai nosso bom desejo de acolhê-lo como Santificador e Consolador.
Ó Maria, convosco, adoramos a Santíssima Trindade, nosso Deus.
Convosco, nós nos relacionamos com cada Pessoa Divina.
Convosco, também queremos compreender e vivenciar a experiência do amor trinitário de Deus.
Sede nossa boa Mãe, mostrando o amor da Trindade em nossa vida, especialmente nos momentos de dificuldade, de amargura e de aflição para que sejamos fortes, otimistas e vencedores. Amém.

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Retirado do livro: 'Maria da nossa fé', Paulinas Editora.

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sábado, 12 de dezembro de 2015

Sois a Mãe de Cristo Jesus - 13.12.2015





Ó Maria, nós veneramos vossa imagem em tantas imagens que de vós compuseram.
Elas nos recordam vossa pessoa e vossa vida terrena.
Elas nos projetam vosso ser e vossa vida celeste, na glória.

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Ó Mãe de Deus, nós contemplamos vossa imagem com a do Menino Jesus, nos braços, o ícone que representa o mistério de vossa maternidade divina.
Sois a Mãe de Cristo Jesus, o Verbo de Deus feito homem para nos salvar!
Nós contemplamos vossa imagem, cujos braços irradiam graças e bênçãos, enquanto os pés esmagam a cabeça da serpente, ícone que representa vossa vitória, em Cristo, sobre o antigo Inimigo.
Sois a Mãe Imaculada do Redentor que nos deu a graça do perdão, da filiação e da herança eterna!
Nós contemplamos vossa imagem de mãos postas, mestra de oração, ícone que representa vossa consagração total a Deus, no diálogo com o Senhor e na meditação dos mistérios de Cristo.
Sois a Sede da Sabedoria que tudo, na memória e no coração, conservou!
Nós contemplamos vossa imagem a indicar-nos o coração, ícone que representa a liberdade e a pureza de vosso ser, pleno de amor a Deus.
Sois a toda bela porque santa para o Senhor e bondosa para conosco!
Dai-nos meditar vossos mistérios nesta terra, ó Maria, para que nós contemplemos vossa beleza, com a de vosso Filho, na glória eterna. Amém.



Retirado do livro: 'Maria da nossa fé', Paulinas Editora.
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sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Nossa Senhora de Guadalupe - 12.12.2015

No século XVI ocorreu a comovente aparição da Virgem Maria, no México. Os videntes foram os índios convertidos: João Diego, com cinquenta anos, e seu velho tio João Bernardino. Tudo ocorreu em dezembro de 1531. João Bernardino vivia sozinho e estava muito doente, não tinha forças para cuidar de si mesmo, mas contava com o auxílio do sobrinho João Diego e sua esposa. No domingo dia 09, o velho tio havia piorado e João Diego teve de ir sem a esposa assistir a missa na paróquia próxima da Cidade do México. Caminhava apressado no alto da montanha quando ouviu um canto celestial de pássaros e em seguida viu aparecer a Virgem Maria.

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Ela se manifestou apenas com símbolos da cultura Asteca, a começar pelo idioma nativo, ao se anunciar como "A Sempre Virgem Maria, Mãe de Deus". Tinha a pele escura e as feições características das índias mestiças. Ela instruiu o humilde índio para transmitir seu pedido ao Bispo. Naquele local desejava que fosse construída uma capela em sua honra. Mas o ilustre sacerdote não manifestou confiança no relato de João Diego. Dois dias depois, na segunda aparição a Virgem solicitou ao piedoso índio que reforçasse seu pedido junto ao Bispo. Desta vez, ele respondeu ao suposto vidente que não podia erguer a capela sem uma prova de que a "Senhora das aparições" era de fato a Mãe de Deus.

No dia seguinte, 12 de dezembro, João Diego recebeu a notícia que seu velho tio estava morrendo. Aflito, corria em direção da casa do Bispo a fim de encontrar um sacerdote para lhe dar a extrema unção, quando Maria apareceu pela terceira vez. Ela o tranquilizou dizendo que seu tio estava curado. Depois mandou que colhesse as rosas no alto da montanha e as levasse ao Bispo, em seu nome. João Diego obedeceu.

O piedoso vidente contou sobre a terceira visão, sobre seu tio moribundo e sobre as rosas. O Bispo pediu que ele abrisse o manto e diante de todos o milagre aconteceu. As rosas caíram no chão e no manto surgiu a bela imagem da Virgem, como o índio descrevera antes, que ficou impressa. Emocionado o Bispo acompanhou o feliz vidente à casa do tio João Bernardino e o encontraram de pé com aspecto saudável. Com muita alegria o velho índio informou-os que Nossa Senhora lhe aparecera e se apresentara como "coatlaxopeuh", no dialeto asteca significa "aquela que esmaga a serpente" e se pronuncia "quatlasupe". O som da pronuncia "quatlasupe" se assemelhava ao da palavra Guadalupe em espanhol, por esse motivo a invocação recebeu o título de Nossa Senhora de Guadalupe.

A notícia do milagre se propagou rápido entre as nações indígenas do México e dos outros países da América Latina, acelerando o processo das conversões. Logo foi erguida uma igreja na montanha de Tepyac e durante os séculos foi sendo ampliada até chegar na atual Basílica Santuário de Nossa Senhora de Guadalupe. Nela se encontra o manto com a imagem milagrosa da Virgem Morenita, ainda intacto. Esta e outras constatações estimulam as pesquisas científicas em torno do milagre até hoje.


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quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Maria de Jesus Cristo - 11.12.2015



QUINTA-FEIRA, 10 DE DEZEMBRO DE 2015
Texto de Maria do dia 11 de dezembro





Maria santa de Jesus
Maria pura de José
Que eu vi chorando ao pé da cruz
Que eu vi sorrindo em Nazaré

Nossa Senhora a gente diz
Senhora e mãe de todos nós
Pensando em ti fico feliz, no teu amor roga por nós
Também como em Belém nasci em teu regaço
E passo a passo caminhei com teu Jesus
Eu caminhei também, sorrindo e a chorar
Mas vou levar com teu Jesus a minha cruz

Ave Maria, Maria, Maria, Maria...

Maria meiga de Belém, em quem a graça repousou
Maior ternura ninguém tem
Deus nosso Pai te abençoou

Mãe do Senhor a gente diz e tem coragem de sonhar
Que o mundo vai ser mais feliz sabendo amar e perdoar
E como em Nazaré, vivendo com Jesus e com José
Teu coração só teve amor
Aumenta a nossa fé, no filho que é teu Deus
E faz de nós o povo santo do Senhor


Pe. Zezinho, scj

Nossa Senhora de Loreto - 10.12.2015



QUINTA-FEIRA, 10 DE DEZEMBRO DE 2015
Texto de Maria do dia 10 de dezembro





São Francisco de Assis profetizou que Loreto, na Itália, seria um lugar dos mais sagrados do mundo, como a Galileia. Por isso, alí devia ser construída uma igreja. Sete décadas depois de sua morte, Loreto passou a abrigar o maior Santuário da Europa, meta obrigatória de peregrinação e devoção de muitos Santos e Papas.

Atualmente, o Santuário de Loreto guarda parte da casa que morou a Mãe de Deus, em Nazaré, na Galileia. A casa da Virgem Santíssima era composta de duas partes: uma gruta escavada na rocha, hoje venerada na Basílica da Anunciação em Nazaré, e a outra, uma construção de três paredes de pedras na frente da gruta. Segundo a antiga tradição, em 10 de dezembro de 1291, quando os cruzados foram expulsos da Palestina, pelos árabes muçulmanos, os Anjos teriam transportado as três paredes de pedras. Primeiro para a Ilíria, hoje Tersatto, na Croácia; e depois para a Itália, em 10 de dezembro de 1294.

Um documento de 1294 registra que Nicéforo Ângelo, soberano do Epiro, ao desposar sua filha Itamar com Filipe de Táranto, quarto filho de Carlos II de Anjou, rei de Nápoles, incluiu o seguinte item aos bens do seu dote: "as Santas Pedras da Casa de Nossa Senhora, a Virgem Mãe de Deus, que foram trazidas para cá".

Outros achados arqueológicos, encontrados em Nazaré e em Loreto, confirmaram o documento de 1294. Provavelmente, foi o nome da família "dos Anjos" que originou a antiga tradição de que a Casa da Sagrada Família fôra "transportada pelos Anjos". Em Tersatto, o príncipe Nicolau construiu uma pequena igreja, réplica da Santa Casa, no lugar onde outrora ela esteve.

Em Loreto, a Santa Casa está situada dentro da Basílica, cuja construção iniciou em 1469, sendo ampliada ao longo dos séculos. Nela se venera a pequena escultura da Virgem, em cedro negro, que deu origem à devoção de Nossa Senhora de Loreto. Um princípio de incêndio destruiu a imagem original, em 1921. Mas, no ano seguinte, o Papa Pio XII abençoou a réplica dessa estátua, venerada no Santuário de Loreto, especialmente no dia de sua festa oficial, em 10 de dezembro. Nossa Senhora de Loreto é a Padroeira Universal da Aviação, assim declarada pelo Papa Bento XV, em 1920.

Texto: Paulinas Internet
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Ó Virgem Imaculada - 09.12.2015





Ó Virgem Imaculada

Ó Mãe de Deus, protegei-nos, como cuidastes de vosso Filho Jesus.
Nós nos colocamos sob vosso cuidado porque também vós sois nossa Mãe.
Como o discípulo aos pés da cruz, nós queremos vos levar conosco para nossa casa e para nossa vida.
Ó Virgem Imaculada, olhai com amor materno os pobres e humilhados, os presos e enfermos, e todos que confiamos em vós para que não percamos a esperança e o sentido da vida.
Rogai pelos pecadores para que se convertam à mensagem de vosso Filho e creiam em seu amor e aceitem seu perdão.
Assisti os agonizantes na hora extrema da morte e conduzi-nos a Jesus, agora e para a eternidade. Amém.

Do livro: “Maria da nossa fé”, Paulinas Editora.
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terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Nossa Senhora da Imaculada Conceição


Esta é uma das celebrações mais antigas da Igreja primitiva. A convicção da pureza completa de Maria, Mãe de Deus nunca foi questionada pelo povo cristão.

Entretanto esta doutrina não encontrava consenso entre as várias vertentes do alto clero da Igreja, que continuou discutindo a questão durante muitos séculos. Não que Maria fosse ser desconsiderada, ao contrário sempre tida como a mais sublime das criaturas, mas havia receio de que a verdadeira doutrina da Redenção, operada somente pelas virtudes de Jesus Cristo, fosse confundida.

Em 1830, a Virgem Maria apareceu à Santa Catarina Labouré e mandou cunhar uma medalha com a sua imagem e a oração: "Maria concebida sem pecado, rogai por nós, que recorremos à vós". Finalmente em 1854, o Papa Pio IX definiu a Imaculada Conceição da Mãe de Deus como verdade ou dogma de fé, através da bula 'Ineffabilis Deus' que proclamou: "Maria isenta do pecado original, desde o primeiro instante de sua existência no seio de sua mãe, em atenção aos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano". A sua celebração foi fixada no calendário litúrgico oficial da Igreja, no dia 08 de dezembro.

Em 1858, as aparições da Virgem Maria na cidade francesa de Lourdes confirmaram essa verdade de fé, um sinal da divina misericórdia de Deus. Maria disse claramente "Eu sou a Imaculada Conceição" à menina vidente, Santa Bernadete Soubirous.

Ao longo dos séculos, o povo adaptou o título à forma usual das devoções e passou a chamar de Nossa Senhora da Conceição à invocação mais preciosa da Igreja: a Imaculada Conceição da Santíssima Virgem Maria, Mãe de Deus.

Esta é a devoção mariana mais querida em Portugal, que a tem como Padroeira da nação desde 1646. O culto se difundiu e chegou ao Brasil em 1549, com a primeira escultura de Nossa Senhora da Conceição trazida por Tomé de Souza ao desembarcar na Bahia. Porém, o seu maior propagador foi o missionário jesuíta José de Anchieta. A população cristã americana celebra Nossa Senhora da Conceição como a Padroeira Eterna dos Estados Unidos da América do Norte.

Texto: Paulinas Internet
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segunda-feira, 7 de dezembro de 2015

A perfeita discípula de Cristo


A Mãe de Jesus nos ensina a ser verdadeiros discípulos de Cristo, isto é, construtores da cidade terrena e temporal, e, ao mesmo tempo, peregrinos em direção à Jerusalém eterna; nos ensina a ser promotores da justiça, que liberta o oprimido, e da caridade, que socorre o necessitado; a ser operários do amor, edificando Cristo nos corações.

A Igreja apresenta Maria como exemplo de vida “não exatamente pelo tipo de vida que levou ou, menos ainda, por causa do ambiente sociocultural em que se desenrolou sua existência (...), mas, porque, nas condições concretas da sua vida, aderiu total e responsavelmente à vontade de Deus; porque soube acolher sua palavra e pô-la em prática; porque sua ação foi animada pela caridade e pelo espírito de serviço; e porque, em suma, foi a primeira e mais perfeita discípula de Cristo”. 

Procurando imitá-la, acabaremos adquirindo o jeito de Maria, isto é, teremos como ideal fazer a vontade de Deus, sempre.

Reflexão do livro: 'Um mês com Maria", Paulinas Editora.


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quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Perseverantes como Maria - 02.12.2015


O Evangelho da anunciação termina com uma observação que não pode passar despercebida: “E o anjo retirou-se”. Essa afirmação parece indicar não só o fim de um diálogo, mas o início de um longo silêncio de Deus, isto é, a partir daí, nunca mais ela deve ter tido alguma revelação divina. O anjo se afastou e ela passou a viver na obscuridade da fé.

Maria nos ensina a importância da busca de Deus e de sua vontade. Seu “faça-se em mim” nasceu da convicção de que ele é o Senhor. Ela viveu de acordo com o que acreditou. Sua vida era uma expressão de sua fé. Perseverou no caminho iniciado em Nazaré mesmo quando descobriu os sofrimentos que precisaria enfrentar para ser coerente.

Não é fácil perseverar no caminho do bem por alguns dias. Mais difícil é perseverar hora por hora, dia a dia, ano após ano. A perseverança de Maria a levou, um dia, à cruz, onde precisou renovar o seu “faça-se em mim”. Se com o primeiro havia gerado Jesus, agora passava a gerar seus irmãos, conquistados com o sangue que seu Filho derramava.

Se formos perseverantes como Maria, por que caminhos de fé o Senhor nos conduzirá?...

Do livro: 'Um mês com Maria', Paulinas Editora.


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