O Evangelho da anunciação termina com uma observação que não pode passar despercebida: “E o anjo retirou-se”. Essa afirmação parece indicar não só o fim de um diálogo, mas o início de um longo silêncio de Deus, isto é, a partir daí, nunca mais ela deve ter tido alguma revelação divina. O anjo se afastou e ela passou a viver na obscuridade da fé.
Maria nos ensina a importância da busca de Deus e de sua vontade. Seu “faça-se em mim” nasceu da convicção de que ele é o Senhor. Ela viveu de acordo com o que acreditou. Sua vida era uma expressão de sua fé. Perseverou no caminho iniciado em Nazaré mesmo quando descobriu os sofrimentos que precisaria enfrentar para ser coerente.
Não é fácil perseverar no caminho do bem por alguns dias. Mais difícil é perseverar hora por hora, dia a dia, ano após ano. A perseverança de Maria a levou, um dia, à cruz, onde precisou renovar o seu “faça-se em mim”. Se com o primeiro havia gerado Jesus, agora passava a gerar seus irmãos, conquistados com o sangue que seu Filho derramava.
Se formos perseverantes como Maria, por que caminhos de fé o Senhor nos conduzirá?...
Do livro: 'Um mês com Maria', Paulinas Editora.
Fonte http://comeceodiafeliz.com.br/
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